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Rebelo diz que há consenso sobre Código Florestal; Sarney nega
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BRENO COSTA
DE BRASÍLIA
Após mais uma reunião na tentativa de construir um consenso para a votação do novo Código Florestal na Câmara, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do projeto, afirmou que já há "entre 97% e 98%" de entendimento em torno da redação da nova legislação.
O deputado Sarney Filho (PV-MA), porém, que representa os interesses ambientalistas, ironizou a avaliação de Rebelo e negou que o consenso esteja tão próximo.
Projeto será aprovado ou não? Vote
"O problema é que os 3% são os principais", disse, após reunião de pouco mais de uma hora com o presidente em exercício, Michel Temer. "Não vejo como isso seja votado ainda este mês."
Editoria de Arte/Folhapress | ||
A redação proposta por Rebelo agrada aos ruralistas. Na semana passada, cerca de 10 mil produtores viajaram a Brasília manifestar apoio ao projeto e cobrar votação imediata --o projeto está tramitando em uma comissão especial na Câmara.
No dia seguinte, ambientalistas entregaram um abaixo-assinado ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), cobrando mudanças no relatório de Rebelo. Dentro do governo, a divisão se dá entre os ministros Wagner Rossi (Agricultura) e Izabela Teixeira (Meio Ambiente)
Após a reunião, pelo menos dois pontos ainda não são consenso e que podem acabar sendo empurrados para definição em plenário.
O primeiro é uma garantia de que a redação do novo código seja explícita no sentido de impedir qualquer avanço do desmatamento.
Segundo Rebelo, nesse caso haveria a manutenção da legislação já em vigor. O que mudaria, na prática, seria a aplicação mais eficiente da lei, o que independe do Congresso. "Na prática, permanece a lei atual", afirmou.
O outro ponto é o que garante anistia a quem promoveu desmatamento até o ano de 2008.Nesse caso, o que está sendo discutido é a garantia de que quem cumpriu a lei, e não desmatou, tenha benefícios.
De acordo com Sarney Filho, o fundamental é que não seja dado o mesmo tratamento a quem desmatou e a quem não desmatou. "[É importante buscar] meios que faça com que os proprietários paguem pelo delito ambiental sem prejudicar sua produção", afirmou o deputado.
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