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Rússia combate incêndio em área atingida pelo desastre de Chernobyl
da BBC Brasil
O governo da Rússia está reforçando o contingente de homens deslocados para combater incêndios nas áreas do país mais atingidas pelo desastre de nuclear de 1986 em Chernobyl, na Ucrânia, parte da então União Soviética.
O objetivo é evitar contaminação radioativa, informou nesta quarta-feira o chefe da agência do serviço de proteção florestal russo, Vladimir Rozinkevich.
Ele afirmou que bombeiros extinguiram diversos focos de incêndio na região de Bryansk para impedir que o fogo pudesse espalhar partículas radiativas sedimentadas no solo.
Grupos de proteção ambiental, incluindo o Greenpeace, advertem para o risco de que, com os incêndios, as partículas resultantes do acidente nuclear pudessem se espalhar pelo ar e, com os ventos, atingir outras regiões.
Mas, segundo o governo, não há motivo para pânico.
"Existem riscos, mas estamos controlando a situação", afirmou Rozinkevich.
MOSCOU
Incêndios vêm atingindo o oeste da Rússia há duas semanas, embora fontes do governo digam que a situação está sob controle.
Segundo o Ministério das Emergências, as áreas atingidas pelo fogo caíram quase à metade. Atualmente atingem 92 mil hectares, em comparação com os 174 mil hectares registrados na terça-feira.
Em Moscou, a situação também deu sinal de melhora. Depois de passar uma semana tomada por nuvens de fumaça, a capital russa teve céu claro nesta quarta-feira, graças às chuvas que ajudaram a combater a poluição.
Mas serviços de previsão do tempo indicam que a fumaça pode voltar. Isso porque mais de 600 focos de incêndio persistem no país e atingem, entre outras áreas, localidades próximas a Moscou.
Em decorrência da fumaça e do calor recorde, a taxa de mortalidade na cidade dobrou para 700 pessoas por dia. Os necrotérios estão lotados, voos foram cancelados e fábricas, fechadas.
Muitos russos acusam o governo de falta de preparo para enfrentar a situação --critica rechaçada pelas autoridades.
Nesta terça-feira, o prefeito de Moscou, Yuri Luzhkoi, foi repreendido pelo Kremlin por não ter antecipado a volta das férias para ajudar no combate à crise.
Também nesta terça-feira, o primeiro-ministro Vladimir Putin participou de uma operação aérea para combate a incêndio.
Cerca de 165 mil bombeiros, com o apoio de 39 aviões, trabalham nas operações de combate ao fogo.
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