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20/09/2010 - 07h01

Extrema-direita avança na Suécia e deixa governo sem maioria

DA BBC BRASIL

Um partido de extrema-direita da Suécia conquistou vagas no Parlamento do país pela primeira vez na história. Os resultados da eleição foram confirmados nesta segunda-feira.

Os Democratas Suecos, que propõem leis contra a imigração, conquistaram 20 das 349 vagas no Parlamento do país nas eleições de domingo, impedindo que a coalizão de centro-direita conquistasse a maioria absoluta.

O primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, disse que sua coalizão não buscará uma aliança com a extrema-direita. "Eu fui bem claro sobre como vamos lidar com esta situação incerta. Nós não vamos cooperar ou depender dos Democratas Suecos", disse o premiê.

Ele vai tentar uma aliança com o Partido Verde, que atualmente está aliado aos social-democratas, de centro-esquerda. Uma das líderes do Partido Verde, Maria Wetterstrand, disse que a oposição continua unida. O premiê sueco disse que não descarta buscar uma aliança com os social-democratas.

O líder do partido de extrema-direita, Jimmie Akesson, disse que sua sigla usará as vagas no Parlamento para se fazer ouvida, já que seus políticos foram excluídos dos debates televisivos durante a campanha eleitoral.

"Nós fomos tratados várias vezes como tudo, menos um partido político, nesta eleição", disse Akesson. "Ainda assim, nós estamos aqui hoje diante de um resultado fantástico. A situação é um pouco incerta agora, mas nós temos quatro anos pela frente para nos manifestarmos sobre temas que nos importam e que influenciam a política da Suécia."

Os Democratas Suecos conquistaram as cadeiras fazendo campanha por leis de imigração mais rígidas.

Segundo a agência de notícias Reuters, os imigrantes já representam 14% da população da Suécia --estimada em 9,4 milhões de pessoas--, pouco acima da média de outros países do norte da Europa, de 12,4%.

A Suécia tem sido um dos países da União Europeia que mais recebeu imigrantes em busca de asilo ou refugiados nos últimos anos, e tem sido um dos principais destinos de iraquianos desde a ação militar no país liderada pelos Estados Unidos.

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