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Polícia reabre caso de morte de miss mirim que chocou EUA há 14 anos
DA BBC BRASIL
A polícia do Colorado, nos Estados Unidos, está conduzindo uma nova rodada de entrevistas para tentar esclarecer a morte de uma miss mirim que chocou o país no Natal de 1996.
Segundo a imprensa americana, o caso será retomado por recomendação de um comitê formado por investigadores de diversos Estados e agências de segurança, que reavaliou no ano passado as evidências da morte de JonBenet Ramsey.
A menina tinha seis anos de idade quando foi encontrada morta a golpes de porrete e estrangulada na casa da família, em Boulder, no dia 26 de dezembro há 14 anos.
O assassinato se tornou um dos mais proeminentes crimes não-resolvidos da história recente americana.
Na época da morte da garota, um bilhete pedindo um resgate no valor de US$ 118 mil (cerca de R$ 200 mil) foi encontrado dentro da casa da família.
Os pais de JonBenet, John e Patsey Ramsey, foram incluídos em um "guarda-chuva de suspeitos".
Só dois anos atrás a polícia, usando testes de DNA, descartou a hipótese de o assassino ser parte da família e se desculpou pelos "anos de desconfiança" que ambos tiveram de enfrentar.
CASO REABERTO
O chefe da polícia do Colocado, Mark Beckner, disse ao jornal local "Camera" que a nova rodada de investigações incluirá "novos contatos e entrevistas com quem quer que possa ter informações relevantes sobre o caso".
Entretanto, o procurador de Denver e analista legal Scott Robinson ressalvou que ainda é cedo para supor que a polícia tem novas informações sobre o assassinato.
"O que é absolutamente correto é dizer que eles não vão deixar esse caso cair no esquecimento", declarou Scott à imprensa americana.
Segundo diversos relatos, o pai de JonBenet e seu irmão de 23 anos, Burke --que tinha nove anos na época do assassinato--, devem ser listados como testemunhas. A mãe de JonBennet morreu de câncer em 2006.
Naquele mesmo ano, em uma operação que ganhou grande destaque no noticiário mundial, um ex-professor procurado por pedofilia, John Mark Karr, foi preso em Bancoc, na Tailândia, em conexão com o caso.
Ele disse que violentou e matou JonBenet, mas alegou que a morte da menina havia sido um acidente.
Karr foi liberado após exames de DNA não confirmarem que ele estava na cena do crime. A ex-mulher do suspeito dizia desde o início ter passado toda a temporada do Natal de 1996 ao lado dele no Estado de Alabama.
Há relatos de que Karr mudou de sexo depois do episódio.
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