Publicidade
Publicidade
Promotor em Haia abre inquérito sobre ataque da Coreia do Norte
DA BBC BRASIL
O promotor do Tribunal Penal Internacional, na cidade holandesa de Haia, anunciou nesta segunda-feira que abriu uma investigação preliminar para avaliar se o recente bombardeio da Coreia do Norte à ilha sul-coreana de Yeonpyeong configura ou não um crime de guerra.
Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook
No mês passado, as Forças Armadas da Coreia do Norte abriram fogo em direção a ilha sul-coreana em um confronto que deixou pelo menos quatro mortos.
Em um comunicado, o promotor Luis Moreno-Ocampo disse que a investigação se estenderá também aos episódios ligados ao afundamento do navio sul-coreano Cheonan, atingido por um torpedo norte-coreano em março.
O afundamento do Cheonan resultou na morte de 46 pessoas. A Coreia do Norte nega qualquer envolvimento com o episódio.
Na semana passada, o chefe dos serviços de inteligência sul-coreanos, Won Sei-hoon, disse a um comitê parlamentar que existe grande possibilidade de um novo ataque por parte da Coreia do Norte.
O sul-coreano endossou a visão de muitos analistas que veem as ações da Coreia do Norte no contexto de um momento de sucessão dentro do regime norte-coreano e de uma piora da situação econômica do país.
A Coreia do Norte não reconhece as fronteiras marítimas declaradas pelas forças da ONU (Organização das Nações Unidas) ao final da Guerra da Coreia, encerrada em 1953, que opôs o vizinho comunista do norte contra a Coreia capitalista do sul.
TELEFONEMA
Nesta segunda-feira, o presidente da China, Hu Jintao, discutiu por telefone com seu colega americano, Barack Obama, as tensões entre as Coreias do Sul e do Norte.
Segundo a agência estatal chinesa, Xinhua, durante a conversa, Hu advertiu que a crise entre os dois vizinhos pode sair do controle, e pediu uma reação "tranquila e racional" de todas as partes envolvidas no conflito.
De acordo com um comunicado da Casa Branca, durante a conversa telefônica com Hu Jintao, Obama pediu que a China condene as ações da Coreia do Norte.
O correspondente da BBC em Pequim, Martin Patience, afirma que a China está sob pressão para conter a Coreia do Norte, de quem é o principal aliado.
O telefonema coincidiu com o primeiro dia dos exercícios militares armados conduzidos por soldados dos Estados Unidos e da Coreia do Sul na península.
As simulações, que envolvem disparos de navios e de artilharia, estão sendo conduzidas em 29 pontos das costas leste, oeste e sul da península.
Cinco ilhas próximas da zona em disputa entre os dois países também estão incluídas, mas a área mais contenciosa --no mar a oeste das Coreias-- foi deixada de lado.
De acordo com a Xinhua, Hu Jintao pediu a Obama que os exercícios sejam comedidos e evitem resultar em uma escalada das tensões.
Em meio à crise na região, os ministros do Exterior de Estados Unidos, Japão e Coreia do Norte se reuniriam em Washington nesta segunda-feira para discutir a crise entre os dois vizinhos.
+ Notícias sobre Coreias
+ Livraria
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice