Urso polar Knut pode ser empalhado e exibido em museu alemão

O urso polar Knut, que morreu no último sábado (19), pode ser empalhado e exibido no Museu de História Natural de Berlim, segundo a "Boomblerg News".

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Johannes Eisele/AFP

Knut pode ser empalhado e exibido em museu de Berlim

Knut, que ficou famoso após ser rejeitado pela mãe, ainda bebê, desmaiou e morreu
em seu cativeiro aos 4 anos, no zoológico de Berlim.

Muitos fãs gostariam de ter a oportunidade de visitar Knut no museu, disse o tratador do zoo Heiner Kloes à rádio Berlin Brandenburg nesta quinta.

O porta-voz do museu informou que taxidermistas estão trabalhando no corpo do urso e já removeram sua pelagem. Ainda disse que o museu e o zoológico não decidiram se irão exibir o urso empalhado e onde ele seria exposto.

Na terça-feira (22), o zoo informou que Knut pode ter morrido devido a uma desordem cerebral.

Com os fãs exigindo saber a razão de sua morte súbita na piscina, o zoo de Berlim pediu uma autópsia ao Instituto Leibniz de Zoologia e Pesquisa com Animais Selvagens.

"Os resultados iniciais mostram anormalidades cerebrais significativas que podem ser vistas como a razão da morte repentina do urso polar", disse o zoo em comunicado.

Knut foi rejeitado por sua mãe e por essa razão foi alimentado por seu tratador, Thomas Doerflein. Milhares de visitantes iam assistir ao tratador e o filhote brincando, e a fama de Knut se espalhou pelo mundo. Doerflein também morreu jovem, em 2008.

Os Correios alemães chegaram a criar um selo em homenagem a Knut, e os suvenires do ursinho geraram grandes negócios. Quando Knut chegou à adolescência, já tinha gerado 5 milhões de euros (US$ 7 milhões) para o zoológico de Berlim.

Uma batalha foi travada por sua guarda. O zoo de Neumuenster disputou sua custódia, ou pelo menos parte dos lucros, porque emprestara o pai de Knut, Lars, ao zoo de Berlim.

O fã-clube de Knut encolheu à medida que o ursinho órfão foi crescendo, e no ano passado um grupo de defesa dos direitos dos animais disse que ele deveria ser castrado, porque era parente da ursa Giovanna, sua "namorada".

O defensor dos direitos dos animais Frank Albrecht, que fez a sugestão, revelou que recebeu muitos telefonemas enfurecidos, incluindo um de um homem dizendo que ele, Albrecht, era quem deveria se castrar.