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04/11/2011 - 11h34

Psicólogo holandês assume fraudes científicas

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MARCO VARELLA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há dois meses, um renomado psicólogo social holandês, Diederik Stapel, foi suspenso da Universidade de Tilburg, Holanda, por incorrer em fraudes científicas. A acusação foi feita por três jovens pesquisadores da mesma instituição de ensino.

Ao ser confrontado com as acusações, Stapel confessou à universidade que alguns de seus artigos continham dados inventados. Além da investigação realizada onde ele trabalhava, duas outras instituições onde ele já trabalhou -a Universidade de Groningen e a de Amsterdã- também abriram processo.

Um relatório conjunto da investigação das três universidades foi publicado no fim de outubro. Nele os investigadores concluem que "algumas dezenas" de artigos publicados em revistas de prestígio, incluindo a "Science", apresentam dados inventados. Segundo o comitê, 14 das 21 teses de doutorado supervisionadas por ele também são fraudulentas.

Em comunicado público, Stapel assumiu que maquiou dados brutos e falsificou pesquisas várias vezes por muito tempo. Ele pediu desculpas aos seus colegas, diz que "falhou como um cientista" e que tem vergonha de suas ações.

Segundo ele, a constante pressão por produtividade científica o forçou a forjar os dados. Ele pesquisava discriminação e estereótipos. O "senhor dos dados brutos", segundo o comitê, não deixava colaboradores terem acesso às informações.

Depois de entrevistar seus coautores, a investigação concluiu que ele era o único responsável pela fraude.

 

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