Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/03/2012 - 12h40

Cientista de experimento com neutrinos pede demissão

Publicidade

DA EFE

O físico italiano Antonio Ereditato, porta-voz do experimento Opera, que detectou neutrinos que supostamente viajavam mais rápido do que a luz, o que contraria a teoria da relatividade de Einstein, apresentou sua demissão.

O anúncio nesta sexta-feira é do INFN (Instituto Nacional de Física Nuclear italiano).

A decisão de Ereditato foi tomada depois que alguns de seus colegas no projeto apresentaram uma proposta na qual defenderam sua demissão.

Apesar não ter sido aprovada, a manifestação gerou uma divisão entre os pesquisadores que levou o cientista italiano a apresentar a renúncia, segundo a imprensa italiana.

Em setembro, os responsáveis do experimento Opera confirmaram ter constatado a existência de neutrinos, um tipo de partículas subatômicas, que viajavam a uma velocidade superior à da luz, algo que a física considerava impossível até o momento.

O experimento consistiu em lançar feixes dessa partícula subatômica por terra da Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear), em Genebra, para o italiano de Gran Sasso, situado a 730 quilômetros de distância, com o qual foi obtida em várias ocasiões uma conclusão surpreendente: os neutrinos chegavam 60 nanossegundos antes da luz.

No entanto, em fevereiro, os responsáveis do Opera na Cern advertiram que as conclusões do experimento que questionou a Teoria da Relatividade de Einstein poderiam ter sido produzidas por uma série de problemas técnicos nos aparelhos.

Um mês depois, um novo experimento do laboratório italiano de Gran Sasso refutou as conclusões preliminares do Opera e confirmou que os neutrinos não são mais velozes do que a luz.

Comentar esta reportagem

Termos e condições

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página