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25/07/2010 - 16h50

Maiores tatus e outros bichos se comparam a um Fusca

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REINALDO JOSÉ LOPES
ENVIADO AO RIO

As supertocas e supertatus estudados pelos pesquisadores brasileiros podem parecer impressionantes para os desavisados, mas são café pequeno diante do tamanho gigantesco que outras espécies do tipo alcançaram.

A Era do Gelo foi também uma era de ouro para os tatus e bichos assemelhados. Originários da América do Sul (a mais antiga espécie tem uns 60 milhões de anos e foi achada em Itaboraí, no Rio de Janeiro), os bichos avançaram rumo à América do Norte quando o istmo do Panamá se formou e uniu os dois subcontinentes.

De norte a sul, os ambientes foram tomados pelos gigantescos gliptodontes, cuja carapaça maciça e arredondada dava a essas criaturas o aspecto -e o tamanho aproximado- de um Fusca. Não cavavam tocas, claro.

Os gliptodontes não são considerados tatus verdadeiros. Ao contrário de seus primos menores, eram pastadores, e não comedores de inseto. Outra diferença importante é a falta de dobradiças no casco, o que os tornava rígidos feito um tanque se comparados, por exemplo, a um tatu-bola.

Além dos tatus verdadeiros e dos gliptodontes, outros animais do tipo a alcançar grandes dimensões foram os pampatérios, esses com carapaças mais maleáveis.

Não se sabe ao certo porque essa diversidade de bichos gigantes sumiu. Mudanças na vegetação são um dos fatores apontados pelos paleontólogos, mas a caça por humanos não está descartada.

 

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