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02/08/2010 - 18h00

Em vez de luz, "antilaser" pode produzir escuridão

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DA NEW SCIENTIST

Cientistas da Universidade Yale, nos EUA, criaram uma espécie de "antilaser". Em vez de amplificar luz, o aparato a absorve.

Um laser funciona produzindo uma cascata de fótons que se movem de um lado para o outro dentro de um material amplificador antes de ser emitido em uma das extremidades.

Os pesquisadores se perguntaram o que aconteceria se o material absorvesse o feixe de laser em vez de emiti-lo.

A maioria dos lasers emitem luz a partir de uma extremidade, mas também é possível fabricar lasers com dois feixes idênticos emitidos em direções opostas.

Isso requer a presença de camadas parcialmente transparentes e idênticas em ambas as extremidades de um material emissor de luz, como arseneto de gálio.

Os pesquisadores calcularam que, se um material absorvedor de luz, como silício, fosse usado, dois feixes de lasers idênticos emitidos um contra o outro se cancelariam dentro do material em certos comprimentos de onda.

Uma fatia de silício da grossura de uma folha de papel iria normalmente absorver cerca de 20% de toda luz incidente. Mas a equipe mostrou que, nessa montagem experimental, o material cancelaria quase toda luz com comprimento de onda de 945 nanômetros (próximo ao infravermelho).

O "antilaser", no entanto, é apenas uma possibilidade teórica. Não foi testado experimentalmente. Mas Douglas Stone, um dos membros da equipe, disse que eles estão realizando testes com resultados preliminares encorajadores.

A energia dos feixes que se cancelam é convertida em calor. Se ela puder ser convertida em uma corrente elétrica, o efeito poderia permitir que pulsos de fótons presentes em cabos de fibra óptica fossem transformados eficientemente em sinais elétricos.

O estudo foi publicado na revista "Physical Review Letters".

 

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