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04/09/2010 - 18h03

Órgão contesta críticas e se diz sustentável

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GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO

O MSC negou todas as críticas dos pesquisadores e afirmou que não há conflitos de interesse em seus métodos de avaliação para o selo.

Cientistas atacam selo "verde" de pesca

"Todas as companhias pesqueiras certificadas pelos padrões do MSC são sustentáveis e bem administradas. As empresas não são certificadas antes que possam comprovar sua sustentabilidade, conforme afirmaram os autores [do artigo]", disse a organização em nota.

Criado em 1997 pela ONG ambientalista WWF e pela Unilever, uma das principais vendedoras mundiais de frutos do mar, o MSC teve consultoria de universidades e grupos de conservação para estabelecer suas diretrizes.

O órgão se tornou independente em 1999 e, desde então, cresceu em prestígio entre os cientistas. As primeiras críticas duras surgiram após 2004, quando o número de empresas começou a crescer significativamente.

O MSC se defende afirmando que segue padrões ambientais "avaliados pela FAO (Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação)".

A entidade diz que, por seguir as regras da FAO, reduziu recentemente os valores cobrados para avaliar as objeções feitas aos julgamentos, o que favorece a participação de empresas menores e com menos capital.

Quanto à pesca de krill, o MSC afirma que as preocupações dos ambientalistas são completamente infundadas.

"Foi adotada uma abordagem muito cautelosa para minimizar os danos à população de krill", disse o órgão, afirmando que, no período entre 2007 e 2008, apenas 150 mil toneladas do crustáceo -cerca de 4% do total de pesca admitido- foi realmente tirado do mar.

A entidade adotou a mesma postura em relação às outras espécies que, de acordo com o artigo, estariam ameaçadas pela pesca.

 

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