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Arqueólogo egípcio, Zahi Hawass populariza chapéu de Indiana Jones
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DA EFE
O arqueólogo mais famoso e midiático do Egito, Zahi Hawass, popularizou no último ano o chapéu de aba larga, que até agora era relacionado a Indiana Jones e cuja venda disparou entre os turistas que visitam o país.
"O chapéu se transformou em um símbolo da arqueologia", afirmou Hawass em declarações à agência de notícias Efe, nas quais se mostrou muito satisfeito pelas boas vendas do acessório, cujos lucros se destinam integralmente à construção de um museu das crianças no Cairo.
Após um ano de vendas em duas lojas no centro da capital do Egito, foi comercializada uma centena de chapéus a 200 libras egípcias a unidade, aproximadamente US$ 34, mas também é possível adquirir o artigo pela internet e nos Estados Unidos.
Ben Curtis/AP |
Zahi Hawass popularizou chapéu de Indiana Jones; dinheiro da venda de acessório vai para construção de museu |
A livraria da Universidade Americana do Cairo é um dos lugares nos quais é possível encontrar este particular suvenir no Egito.
O estabelecimento costuma receber visitas de turistas em busca de livros especializados em egiptologia, embora um bom número deles acabe parando em frente aos chapéus e termine provando algum deles, talvez imaginando grandes aventuras à sombra das pirâmides.
O encarregado da livraria, o cubano Dax Bennett, explicou à Efe que as vendas "foram um sucesso" neste último ano e atribuiu os bons resultados à popularidade de Hawass, que a partir de seu cargo de secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades tornou-se a cara da arqueologia no Egito.
Hawass explicou que, durante o último ano, a venda dos chapéus arrecadou mais de 200 mil libras egípcias (cerca de US$ 34.400), tanto nas lojas do Cairo como por meio dos outros sistemas de distribuição.
O arqueólogo, que também é vice-ministro de Cultura, destacou o valor sentimental que tem para ele um objeto que o acompanhou desde o início de sua carreira.
"É meu símbolo, usei o chapéu durante muitos anos e fiz muitos descobrimentos arqueológicos com ele", lembrou o egiptólogo, que é presença constante em emissoras de televisão como "Discovery Channel" e "National Geographic".
Consciente de sua projeção internacional, Hawass brinca de explorar o mito contemporâneo do arqueólogo aventureiro luzindo o chapéu em todo tipo de atos, desde apresentações de novos descobrimentos até reuniões com importantes líderes mundiais.
De fato, não só o popularizou entre os turistas, como também deu um de presente ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em sua última visita ao Egito, em 2009.
"Há muitos egípcios que usam este chapéu e também muitas personalidades importantes", ressaltou.
"Até George Lucas perguntou por eles quando veio ao Egito", lembrou o arqueólogo, que destacou que não se trata apenas de um produto para turistas fãs das múmias e dos hieróglifos.
"Fico muito contente pelo fato de que meu chapéu esteja contribuindo para construir o que será o museu das crianças mais importante do Oriente Médio."
Este museu, gerido pela Fundação Suzanne Mubarak, esposa do presidente Hosni Mubarak, ainda está em construção e terá como objetivo explicar às crianças a história do Egito e ajudá-las a compreender a riqueza natural e cultural do país no qual vivem
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