Osasco vai disputar o Mundial

O Osasco não precisou nem se esforçar para levar o título do Sul-americano de Clubes de vôlei. Foram três vitórias por três sets a zero. Na última rodada, o time brasileiro enfrentou o adversário mais "difícil", o Boca Juniors, da Argentina. Detalhe para as parciais: 25/15, 25/18 e 25/9. As equipes dos outros países da América do Sul são bem mais fracas e com orçamentos modestos. Esse torneio continental só voltou a ganhar prestígio nos últimos anos porque passou a valer uma vaga para o Mundial de Clubes.

Um dos objetivos do Osasco nesta temporada é justamente esse: conquistar o título mundial no mês que vem em Doha, no Qatar. Para isso, investiu em um time com cinco campeãs olímpicas: a oposto Sheilla, as ponteiras Jaqueline e Fernanda Garay; e as centrais Thaísa e Adenízia. A equipe ainda conta com duas selecionáveis que foram cortadas poucos dias antes dos Jogos de Londres: a levantadora Fabíola e a líbero Camila Brait.

No Mundial, o Osasco terá pela frente equipes mais fortes. O time está no mesmo grupo do Rabita Baku, do Azerbaijão e atual campeão mundial, e do Bohai Bank, da China. Na outra chave, o destaque é o Fenerbahce, da Turquia, que este ano contratou as ponteiras Mari e Paula Pequeno. Os outros dois integrantes são mais fraquinhos: o Prisons, do Quênia, e Lancheras de Catano, de Porto Rico.

No Sul-americano, a escolha da seleção do torneio seguiu a lógica e só teve uma estrangeira: a líbero argentina Carolina Hartmann ficou com o troféu de melhor defesa. As outras eleitas foram: Fabíola (melhor levantadora), Fernanda Garay (recepção), Thaísa (bloqueio), Jaqueline (saque), Camila Brait (líbero) e, surpresa, a Adenízia foi eleita a melhor atacante. A oposto Sheilla foi escolhida a melhor jogadora do Sul-americano.