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Após travesti atacar enfermeiras, DF anuncia reunião sobre segurança em hospitais
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DE SÃO PAULO
A secretária de Saúde do Distrito Federal, Fabíola de Aguiar Nunes, anunciou nesta terça-feira que terá reunião com o secretário de Segurança Pública do DF para tratar da segurança nos hospitais. A reunião ocorre após um travesti com HIV atacar enfermeiras com uma seringa, ontem.
Hoje, a Secretaria de Saúde confirmou, em nota oficial, que a supervisora e uma técnica de enfermagem do Hospital Regional da Ceilândia, que fica próximo a Brasília, foram agredidas pelo travesti.
Segundo a nota, o travesti, que acompanhava outra pessoa, estava "exaltada e agressiva, invadiu a sala de medicação, pegou uma seringa de 10 ml, aspirou seu próprio sangue e gritava que era 'soropositivo' e iria injetar o sangue 'na primeira pessoa de branco que encontrasse pela frente'".
Veja íntegra da nota:
A Diretoria Regional de Saúde de Ceilândia esclarece que no dia 21 de junho, às 11h39, a paciente C.L. deu entrada na emergência do Hospital Regional de Ceilândia, trazida pela equipe do Corpo de Bombeiros, e foi conduzida até a sala de classificação de risco. Foi acolhida pela equipe de enfermagem que a classificou como amarelo (atendimento com prioridade), pois a mesma apresentava crise convulsiva e desmaio, segundo relato da equipe do Corpo de Bombeiros. Havia um plantonista prestando atendimento a outro paciente em estado gravíssimo.
A chefia de equipe solicitou atendimento à paciente C.L., a qual foi prontamente atendida e medicada, conforme anotações na Guia de Atendimento de Emergência.
O intervalo entre a admissão da paciente e a medicação foi de 20 minutos.
A acompanhante (exaltada e agressiva) invadiu a sala de medicação, pegou uma seringa de 10 ml, aspirou seu próprio sangue e gritava que era "soropositivo" e iria injetar o sangue "na primeira pessoa de branco que encontrasse pela frente".
Foi solicitada a presença da supervisora de enfermagem que se encontrava no box de emergência. Ao se dirigir ao consultório médico, foi agredida pela acompanhante, que a perfurou quatro vezes na região dorsal da mão esquerda, sendo injetado sangue na mesma. Naquele momento, uma técnica de enfermagem tentou imobilizar a agressora e foi mordida no antebraço esquerdo e levou vários golpes com a seringa na perna direita.
O companheiro da agressora conseguiu imobilizá-la levando-a para o hall da entrada dos transportados, quando foi abordada pelos vigilantes e pelo policial militar de plantão.
As servidoras agredidas foram atendidas pelo médico plantonista, que iniciou o tratamento indicado. Em seguida foram à 15ª DP para registrar a ocorrência. Posteriormente foram ao IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito.
As servidoras estão recebendo o apoio necessário da Direção do hospital e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
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