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24/06/2010 - 19h08

Polícia investiga três hipóteses para incêndio em loja de carros de luxo em SP

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AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO

A Polícia Civil de São Paulo abriu três linhas de investigação sobre o incêndio que atingiu uma concessionária da Land Rover na madrugada da última sexta-feira (18). Há suspeita de que o atentado tenha sido motivado por ecoterrorismo, vandalismo ou golpe do seguro.

No incêndio, oito carros que estavam no pátio lateral da empresa foram completamente queimados após serem atingidos por bombas de fabricação caseira. O prejuízo foi estimado em R$ 1,5 milhão.

A suspeita sobre ecoterrorismo surgiu depois que um grupo autodenominado FLT (Frente da Libertação da Terra) enviou e-mails que foram publicados em vários blogs da internet assumindo a autoria do atentado.

Na mensagem, o grupo diz que a concessionária foi escolhida porque a Land Rover é uma das líderes na construção, venda e incentivo à compra e utilização de automóveis "altamente poluentes e danosos ao meio ambiente".

A FLT ainda faz ameaças: "Nós não ficaremos parados assistindo à destruição do planeta e suas espécies de braços cruzados. Da mesma maneira que esses carros queimaram, outros carros, casas, caminhões e estabelecimentos que/de quem danificam e exploram a terra e os animais, também queimarão. Já está mais do que na hora dos pilares de nossa civilização virem abaixo".

Inicialmente, a polícia suspeitava que uma pane elétrica poderia ter causado o incêndio. Nesta quinta-feira, o delegado Paul Henry Verduraz disse que as imagens do circuito interno da concessionária mostram quatro coquetéis molotov sendo lançados nos veículos, o que descarta a possibilidade de pane.

"Ainda não podemos dizer o que aconteceu na concessionária. Sabemos que houve um ato criminoso e que todas possibilidades serão investigadas", afirmou o delegado.

 

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