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Governo divulga lista dos policiais mortos em ataques do PCC
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da Folha Online
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo divulgou na tarde desta quarta-feira os nomes dos policiais civis e militares mortos nos ataques promovidos pela facção criminosa PCC no Estado desde o último dia 12.
São 29 nomes. A lista, porém, não inclui três guardas municipais, oito agentes de segurança penitenciária e quatro civis também mortos nas ações.
Desde o início dos ataques, 93 suspeitos de envolvimento nas ações foram mortos em supostos confrontos com a polícia. Segundo a secretaria, os nomes dos suspeitos não serão divulgados para não atrapalhar as investigações.
Veja a lista:
Policiais civis
Ailton Carlos Santana
Elias Pereira Dantas
João Marques Fernandes
José Antonio Prada Martinez
Paulo José da Silva
Tamer Ramos Orlando
Policiais militares
soldado Fernando Bispo de Santana
soldado Edilson Ferreira de Farias
soldado Nelson Pinto
soldado João Alberto da Costa
soldado Izaís Lopes Viana Júnior
soldado Adilson Umbelino Carvalho
soldado Anderson Andrade
soldado Marcelo Martins Prestes
soldado Davi de Oliveira
soldado Edimilson Simões da Silva
soldado André Fernandes Júnior
soldado Ricardo Savino
soldado Marco Antonio Rodrigues de Mello
soldado Messias Ponte Barreto
soldado Arildo Ferreira da Silva
soldado Ricardo José Martins de Lara
soldado José Eduardo de Souza
soldado Teodoro Bastos Leite
soldado Romulo Henrique David
soldado André Luis Santos Nunes
soldado Edison Batista de Paula
3º sargento Ricardo Carvalho
cabo Wilson de Jesus Santos
Retaliação
A onda de ataques --a maior já registrada contra forças de segurança do Estado-- começou, em resposta à decisão do governo estadual de isolar lideranças da facção criminosa. Na quinta-feira passada (11), 765 presos foram transferidos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), em uma tentativa de evitar a articulação de ações criminosas.
Os ataques podem ter sido orquestrados pela facção depois do depoimento secreto dos delegados da Polícia Civil de São Paulo Godofredo Bittencourt e Rui Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), à CPI do Tráfico de Armas.
Segundo divulgou a CPI nesta quarta, Arthur Vinicius Silva, contratado para trabalhar no registro do áudio da reunião, vendeu por R$ 200 dois CDs com a gravação integral dos depoimentos dos delegados aos advogados Maria Cristina de Souza e Sérgio Wesley da Cunha.
Por meio dos advogados, os CDs teriam chegado ao líder do PCC, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, e detonado a série de 251 ataques a forças de segurança e de 80 rebeliões de presos que atingiu diversos pontos do Estado de São Paulo.
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