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17/08/2012 - 18h33

Após três meses em greve, docentes da UnB encerram paralisação

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DE BRASÍLIA

Em assembleia nesta sexta-feira, professores da Universidade de Brasília decidiram encerrar a greve na instituição, iniciada em 21 de maio.

A decisão foi resultado de um placar apertado: 130 a favor do fim da greve, 115 contra e 13 abstenções. Segundo a Adunb (Associação dos Docentes da Universidade de Brasília), um dos motivos para encerrar a greve foi o prejuízo já provocado no calendário acadêmico.

A paralisação começou antes mesmo da conclusão do primeiro semestre letivo. A expectativa é que o calendário de aulas seja retomado já na próxima semana.

Ontem, docentes do campus de Guarulhos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também decidiram pelo fim da greve, que durou mais de dois meses e meio.

A data para a retomada das aulas, no entanto, não foi decidida. Uma reunião na próxima quinta-feira (23) deverá definir como e quando os professores voltarão às aulas.

Parte dos professores da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) também decidiu ontem suspender o movimento grevista. Mas o grupo é dividido no Estado e os professores ligados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) em Santa Catarina votarão a proposta de fim da paralisação apenas no próximo dia 23. No total, a greve envolve cerca de 2.000 professores.

Há duas semanas, o governo encerrou a negociação com os professores de universidades federais. O Ministério do Planejamento fez uma oferta de reajuste entre 25% e 40%, além da redução do número de escalas para se chegar ao topo da carreira - de 17 para 13.

A oferta foi aceita pelo Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), mas rejeitada pelo Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), entidade de maior representatividade entre os docentes. (FLÁVIA FOREQUE)

 

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