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03/04/2012 - 20h21

Sociedades médicas pedem volta de selos de aprovação

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DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO

Os presidentes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Jadelson Andrade, e da Federação Brasileira de Gastroenterologia, José Galvão Alves, foram nesta terça-feira (3) ao Conselho Federal de Medicina, em Brasília, para entregar argumentos em favor da manutenção dos selos de aprovação dados por sociedades médicas a produtos de consumo.

Gabo Morales/Folhapress
Produtos com selos da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Produtos com selos da Sociedade Brasileira de Cardiologia

Segundo nota divulgada pelo CFM, foram passadas informações sobre os critérios técnicos e científicos usados pelas sociedades para conceder os selos. Esses dados serão analisados pelo conselho, que deve voltar a discutir o tema.

Os selos de sociedades médicas foram vetados por uma resolução publicada no ano passado pelo CFM. O regulamento também disciplina questões sobre publicidade feita por médicos, exposição e comportamento na mídia e divulgação de telefone e endereço de consultórios nas redes sociais.

O veto aos selos entrou em vigor em fevereiro deste ano e desde então há sinais de que a decisão poderia ser rediscutida.

"Vamos rever caso a caso se a sociedade apresentar essas condições. Não posso virar as costas para sociedades sérias, como as de pediatria e cardiologia, que têm um histórico de trabalho para prevenção de doenças. Não posso simplesmente dizer que está proibido e não há mais conversa. O que não poderia é o que estava acontecendo, com a venda de selos sem comprovação científica", afirmou Roberto Dávila, presidente do CFM, em fevereiro desde ano.

A SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) tem seu selo de aprovação em 35 produtos, como margarinas, óleos vegetais, sanduíches prontos, monitores cardíacos, grelhas elétricas, sucos, salada de frutas, entre outros.

A entidade afirma que tem critérios rígidos para conceder os selos. Os pedidos de fabricantes são analisados por um comitê formado por nutrólogos, nutricionistas e médicos contratados para avaliar os produtos. O pagamento recebido pela concessão da aprovação é usado para bancar o custo da avaliação, segundo a SBC.

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