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Depoimento: 'Indústria de brinquedos apenas espelha nossos preconceitos'
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LAURA MATTOS
EDITORA DA "FOLHINHA"
Quando tinha uns dois anos, meu filho adorava brincar com vassouras.
Resolvi procurar uma de brinquedo para ele não sair mais pela casa com aquele cabo de madeira enorme ameaçando objetos de decoração e pessoas.
Dei uma volta por lojas, mas só encontrava vassouras, rodos e pás de lixo cor-de-rosa. No máximo, lilás. Por que não fazem kits do lar mais neutros?, eu me perguntava. Desisti e comprei um rosa e lilás, vinha até com baldinho.
Ele adorou e se divertiu horrores limpando a casa.
Essa história hoje me faz refletir sobre duas questões. Em primeiro lugar, a indústria ainda está longe de fugir de preconceitos e estereótipos. Pode até existir uma Barbie construtora, mas um Ken passando roupas... jamais (seria a confirmação que faltava de que ele é gay).
Mas a principal reflexão, para mim, é a de que essa indústria de brinquedos é apenas um espelho de nós mesmos, claro, porque seu objetivo é vender.
Afinal, qual era o problema de eu comprar logo a vassoura rosa para meu filho? Ela tinha que ser azul?!
Quem está parado no tempo é a indústria ou somos nós?
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