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18/06/2010 - 16h41

Pessoas se estressam mais em casa do que no trabalho, diz estudo

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O primeiro estudo empírico realizado para avaliar o estresse como fator de risco concluiu que as pessoas ficam mais estressadas dentro da própria casa do que no trabalho.

Com base nos resultados do mutirão estadual do coração promovido em 2009, a pesquisa avaliou cerca de 100 mil pessoas nas cidades de São Paulo e de Campinas, de acordo com a Secretaria da Saúde.

No Mutirão do Coração, o estresse foi avaliado nos vários locais onde as pessoas convivem, como trabalho, casa, locais sociais (clubes, bares, boates), além de ter considerado fatores como problemas financeiros e crença religiosa.

A casa, apontada como o local de maior estresse pela população superou até mesmo o trabalho. Todas as pessoas que participaram do mutirão afirmaram ter passado por algum nível de estresse no último ano, com intensidades variando entre pouco, moderado, intenso e exagerado.

Segundo a secretaria, o resultado pode indicar um novo quesito para doenças cardiovasculares na modernidade, o estresse.

A pesquisa levantou que 23,2% da população afirmou ter sofrido estresse em casa. Marido, filhos, cachorro ou a nova rotina feminina podem ser fatores determinantes para que as mulheres estejam desenvolvendo doenças cardiovasculares. 46,8% afirmaram que tiveram algum fator estressante no último ano: morte de familiar, perda de emprego, separação conjugal ou ruína financeira.

Estresse intenso ou exagerado ocorreu em 23,2% dentro da própria casa, 15% dentro do trabalho, 10% dentro da sociedade e 25% de causa financeira. E as mulheres sofrem mais com o estresse dentro de casa: 28,34% delas revelaram estresse intenso ou exagerado. Entre os homens, esse índice combinado cai para 13,07%.

No trabalho, os níveis de estresse foram menores do que em casa. Mais da metade afirmou que ele é ausente (50,95%), 14,78% pouco, 19,13% moderado, 10,46% intenso, e 4,68% exagerado.

Na sociedade, as pessoas afirmaram que o estresse é ausente em 43,63% dos casos, 23,91% pouco, 22,06% moderado, 7,30% intenso, e 3,10% exagerado.

 

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