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22/07/2010 - 03h59

Obesos sentem mais desejo, mas não comem mais em refeição

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DA REUTERS

Pessoas que estão acima do peso podem sentir mais desejo diante de uma pizza, mas não comem necessariamente mais em uma refeição, de acordo com novo estudo.

A estudante Danielle Ferriday da Universidade de Bristol e seu orientador acadêmico, Jeffrey Brunstrom, buscaram saber se pessoas obesas e magras respondem diferentemente às "sugestões de alimentos" e, se o fizessem, como a mente traduz esses diferentes níveis de "desejo por comer".

"Todos nós precisamos comer e encontramos muitas pistas relacionadas aos alimentos na nossa vida cotidiana", disse Ferriday.

Ferriday estudou 52 mulheres de peso normal e 52 acima do peso. Ele as expôs à visão e ao cheiro de pizza e mediu quanto elas salivaram e responderam psicologicamente.

Enquanto as participantes magras não salivaram muito mais assim que visualizaram e sentiram a pizza, aquelas acima do peso salivaram cerca de um terço a mais do que o habitual quando a pizza apareceu. Elas também tinham mais desejo de comer, medido por uma escala padrão, do que as mulheres magras avaliadas.

Contudo, as participantes com sobrepeso não comeram mais, mesmo depois que foi informado a elas para comerem tanto quanto gostariam.

Segundo os pesquisadores, isso significa que as pessoas obesas não comem mais em uma refeição, mas, devido à sensibilidade e aos estímulos, podem ser atraídas à mesa com mais frequência.

"A conclusão é importante, pois é essa sensibilidade que pode incentivar as pessoas a beliscar e manter outros maus hábitos alimentares, associados ao aumento do consumo de energia, com excesso e ganho de peso", escreveram os pesquisadores na edição de julho da revista International Journal of Obesity.

O estudo não respondeu por que os obesos são mais estimulados pela comida. Não está claro, por exemplo, se eles nascem assim ou se os hábitos alimentares aprendidos e desenvolvidos ao longo do tempo provocam a mudança.

Apesar de somente mulheres terem sido avaliadas no estudo, "suspeitamos que as conclusões se aplicam também aos homens", observou Ferriday.

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