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Defeito genético pode aumentar risco de câncer de mama e ovário, sugere estudo
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DA REUTERS
Cientistas encontraram uma região do DNA que pode aumentar ou diminuir a chance de desenvolver câncer de mama, associada a uma variante particular de um gene. A descoberta pode ajudar os médicos a monitorar mulheres de maior risco.
Os resultados foram publicados na revista "Nature Genetics", no domingo (19), juntamente com outros dois estudos separados, que vincularam a mesma região e outras quatro ao câncer de ovário.
O estudo do câncer da mama foi centrado em mulheres que carregam o gene defeituoso BRCA1, que aumenta significativamente o risco de desenvolver certos cânceres. Em média, cerca de 65% das mulheres que carregam o BRCA1 irão desenvolver câncer da mama, e cerca de 40% irão desenvolver câncer de ovário, aos 70 anos de idade.
Os estudos descobriram que se uma mulher com falha no BRCA1 também tem uma "versão de risco" em uma região do DNA conhecida como 19p13, a chance de desenvolver câncer de mama pode ser ainda maior.
"Descobrimos uma região do DNA que atua como um botão de volume --para aumentar ou diminuir o risco de desenvolver câncer de mama por falhas no gene BRCA1", disse Antonis Antoniou, da Universidade de Cambridge, que conduziu o primeiro estudo.
"Nossa descoberta é a primeira etapa de um estudo muito maior para identificar fatores genéticos que modificam o risco de câncer de mama em mulheres portadoras da mutações BRCA1. A constatação pode nos ajudar a avaliar o risco de cada mulher e monitorar a doença."
O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, com mais de um milhão de novos casos diagnosticados anualmente no mundo.
Um estudo separado mostrou que a região 19p13 também aumenta o risco, em menor grau, de câncer de ovário em mulheres que não são portadoras de falha no BRCA1.
"Isso é importante porque sugere que as mulheres que têm certas versões deste trecho de DNA poderiam ter um controle mais próximo relativo às duas doenças", disse Simon Gayther na University College London, que liderou esta pesquisa.
Um terceiro estudo conduzido por cientistas da Europa, dos Estados Unidos, Canadá e Austrália encontraram quatro outras regiões genéticas distintas, também associadas ao risco de câncer de ovário na população em geral.
O câncer de ovário é o quinto mais comum entre as mulheres nos países desenvolvidos. Estima-se que 230.000 mulheres no mundo são diagnosticadas a cada ano e a doença mata cerca de 130.000 por ano.
A maioria das mulheres não são diagnosticadas até o câncer se espalhar, pois seus sintomas são difíceis de detectar, e quase 70% daquelas com a doença avançada morrem em cinco anos.
"Estas últimas descobertas levantam a possibilidade de que, no futuro, as mulheres que têm maior risco de desenvolver câncer de ovário --pois carregam as variantes de DNA-- podem ser identificadas e receber maior vigilância ao sinais precoces de câncer de ovário quando ele ainda não se espalhou", disse Andrew Berchuk, professor de oncologia ginecológica da Duke University Medical Center, que trabalhou no estudo.
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