Publicidade
Publicidade
Cerca de 1 bilhão de pessoas sofrem de doenças tropicais, diz OMS
Publicidade
DA EFE
Cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo sofrem de doenças tropicais desatendidas e, embora os esforços globais para controlá-las tenham melhorado, elas ainda ameaçam milhões de pessoas, afirmou hoje a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Em relatório divulgado nesta quinta-feira (14), o organismo alerta que ainda há doenças, como é o caso do Mal de Chagas (muito presente na América Latina) e da elefantíase, que prevalecem em alguns países, sobretudo nos mais pobres, e pioram a qualidade de vida de seus habitantes.
Embora desde 2003 os governos, as farmacêuticas e as empresas tenham "se conscientizado" do efeito dessas doenças na saúde pública, sua existência frustra a possibilidade do cumprimento de alguns dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos pela ONU relacionados à saúde, destaca a OMS.
"São necessários esforços globais para controlar essas doenças 'ocultas', como é o caso do verme da Guiné ("dracunculiasis"), da hanseníase e da elefantíase, entre muitas outras", acrescenta o relatório.
Um dos casos mais favoráveis dos últimos anos foi a quase erradicação da doença conhecida como "verme da Guiné" -- abundante na África do Norte e Equatorial, causadora de úlceras muito dolorosas -- graças à atenção prestada pelos Governos, doadores e ONGs.
"Desde 1989, o número de casos dessa doença caiu de 829.055 em 12 países para 3.190 em quatro países em 2009, uma queda de mais de 99%", diz a OMS, que espera que esse progresso sirva de exemplo para a luta contra outras doenças também esquecidas.
O contrário ocorreu com a dengue, uma doença viral aguda transmitida por um tipo de mosquito que provoca febre alta e que predomina nos trópicos, especialmente África, norte da Austrália, América do Sul, América Central, México e Sudeste Asiático, que é a região onde se registram mais mortes.
O dengue se estendeu na América devido à insuficiência de campanhas preventivas e aos movimentos de população, bem como em consequência de algumas manifestações da mudança climática, destaca a OMS, com o resultado de que essa região registra surtos de cada três a cinco anos, quando a frequência anterior era menor.
Outras doenças citadas pela organização em sua lista de 17 males esquecidos são a "úlcera de Buruli", a "doença do sono", a "cegueira dos rios" e a "echinococcosis".
A OMS propõe a prevenção, o controle, o fornecimento de água potável e a saúde pública como formas para combater essas doenças, cujo desconhecimento e desatenção por parte da saúde pública elevam os custos dos tratamentos e os torna ainda mais inacessíveis.
Para ilustrar a falta de acesso aos remédios, o relatório mostra que a soma da ausência trabalhista e das mortes decorrentes do Mal de Chagas na América Latina custam US$ 1,2 bilhão à região, um frio reflexo derivado da desatenção médica aos pacientes.
Para melhorar os tratamentos, torná-los mais acessíveis e baratear seus custos, a OMS recomenda "iniciar pesquisas para desenvolver novos remédios e diagnósticos que sejam acessíveis a todos os afetados por essas doenças desatendidas".
+ Notícias em Equilíbrio e Saúde
+ Livraria
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sete coisas que talvez você não saiba sobre as estrias
- Campeões em insônia, idosos precisam de atividades para dormir melhor
- É possível perder 2 centímetros de gordura abdominal em 4 semanas?
- SOS Mau Hálito: dentistas usam até laser para tentar resolver o problema
- Descoberta nova forma de detecção precoce de câncer no pâncreas
+ Comentadas
- Método permite ler mente de pessoas 'presas' nos próprios corpos
- Meninas de 6 anos já não se acham inteligentes e desistem de atividades
+ EnviadasÍndice