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20/10/2010 - 10h47

Pós-operatório da técnica convencional para tratar hemorroida é difícil

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DE SÃO PAULO

Não é de hoje que a medicina tenta encontrar meios menos invasivos para tratar as hemorroidas.

Chega ao Brasil nova cirurgia de hemorroidas, sem corte nem dor

Entre os tratamentos, já foram usados por exemplo a técnica da crioterapia (aplicação de nitrogênio líquido para causar a necrose da hemorroida), a fotocoagulação (aplicação de raios infravermelhos na mucosa e na submucosa retal) e o laser.

Segundo a cirurgiã e proctologista Margareth Fernandes, do Hospital do Servidor Estadual, a melhor técnica cirúrgica continua sendo a convencional (hemorroidectomia), que consiste em cortar a hemorroida desde o ponto onde ela nasce. "Esse procedimento se aplica a todo tipo de hemorroidas e é o mais efetivo, com menor taxa de recidiva", diz.

MUITA DOR

O problema é que a cicatrização total, na técnica convencional, leva em média um mês, período em que a pessoa costuma sentir muita dor.

"A gente enche os pacientes de derivados de morfina, mas mesmo assim é normal receber telefonema de alguém que desmaiou de dor", conta Sidney Klajneevitar, do Albert Einstein.

O médico concorda que o "padrão ouro" de tratamento continua sendo a hemorroidectomia, mas acredita que a nova técnica tenha resultados muito semelhantes, sem o ônus da dor e das complicações pós-cirúrgicas.

"Na Europa, ela vem sendo utilizada desde 2003. Na Itália, tem um hospital que opera cinco pacientes por dia. O sistema público de saúde do Reino Unido já incorporou a técnica", afirma Klajneevitar.

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