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03/11/2010 - 06h45

Governos devem regular teor de sal nos alimentos, defende estudo

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DA REUTERS

Para combater as doenças do coração, os governos devem controlar o conteúdo de sal nos alimentos, ao invés de deixar que os produtores regulem os níveis, defende um estudo realizado por pesquisadores australianos.

O consumo elevado de sal aumenta a pressão arterial e eleva o risco de problemas de saúde, como derrames, doenças cardíacas e doenças crônicas, que drenam recursos para a saúde pública.

"Se as empresas reduzissem o teor de sal voluntariamente, haveria alguma vantagem. Porém, o benefício após a redução obrigatória seria 20 vezes maior", disse Linda Cobiac, da Escola de Saúde Pública na Universidade de Queensland.

Na Austrália, 94% dos homens e 64% das mulheres comem mais sal do que é recomendado, disse a pesquisadora, enquanto um estudo recente mostrou que nove em cada dez americanos ingerem muito sal.

"Quando o consumo é muito excessivo, o governo deve intervir e agir", disse Cobiac. "A economia de custos para o governo a longo prazo pode ajudar a decidir pelo controle do sal nos alimentos."

De acordo com o estudo, publicado nesta terça-feira na revista "Heart", do British Medical Journal, quando as empresas de alimentos controlaram o teor de sal, os índices de doenças cardíacas e derrames caíram cerca de 1%. No entanto, quando o governo impôs as regras, essas taxas caíram 18%.

Esperar que as pessoas exerçam a autodisciplina foi o método menos eficaz. Ele reduziu as doenças cardíacas e enfartes em apenas 0,5%.

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