Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/04/2011 - 15h46

Gonorreia está cada vez mais resistente aos antibióticos

Publicidade

DE SÃO PAULO

A bactéria que causa a gonorreia, uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo, está se tornando resistente aos antibióticos atualmente disponíveis para tratar a doença.

Dados de 2009 dos Centros de Controle de Doenças dos EUA mostram que 1/4 das cepas da bactéria já são ultrarresistentes a penicilina, tetraciclina e fluoroquinolona e também ao uso combinado dessas drogas.

A opção para tratar esses casos é um outro tipo de antibiótico, a cefalosporina. Porém, os dados mais recentes mostram um número cada vez maior de pessoas infectadas que não respondem mais ao medicamento.

Em geral, as pessoas que adquirem gonorreia não apresentam sintomas, mas, se a doença não for tratada, pode levar a infertilidade e dor crônica. Se a bactéria se espalhar para o sangue, pode causar artrite, meningite e morte.

No Brasil, há mais de 1,5 milhão de pessoas com gonorreia, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde. A principal forma de prevenir a doença é o uso de camisinha durante a relação sexual.

O diagnóstico é feito a partir de exame clínico e, se necessário, comprovado por exame laboratorial. O tratamento é feito com antibióticos orais ou injetáveis.

Os médicos evitam usar penicilina, para prevenir o aumento de superbactérias. Quanto à cefalosporina, a indicação é usar só a injetável.

+ Livraria

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página