Publicidade
Publicidade
Sistema reduz risco de câncer em células-tronco artificiais
Publicidade
DA EFE
Pesquisadores da Universidade de Kioto, no Japão, desenvolveram um novo sistema para criar células-tronco artificiais que reduz o risco de se elas tornarem cancerígenas, informa nesta quinta-feira o jornal econômico local "Nikkei".
A descoberta, que será publicada na revista científica Nature, abre novas perspectivas na medicina regenerativa ao reduzir o que atualmente representa um dos maiores riscos do uso das células-tronco artificiais neste campo.
A pesquisa foi realizada por uma equipe de pesquisadores que inclui Shinya Yamanaka, médico especialista em cirurgia ortopédica, em colaboração com o Instituto Nacional de Ciência Industrial e Tecnologia Avançada (AIST) do Japão.
Em 2006, Yamanaka conseguiu gerar as chamadas células-tronco pluripotentes induzidas --ou células iPS (na sigla em inglês)-- que possuem a capacidade de se transformar em qualquer tipo celular especializado, uma descoberta que lhe valeu vários reconhecimentos, entre eles o prestigioso Prêmio Shaw.
Até a divulgação do trabalho de Yamanaka, os pesquisadores achavam que esta habilidade era exclusiva das células-tronco embrionárias.
O problema, no entanto, era que as células iPS tornavam-se cancerígenas em muitas situações após se desenvolverem em diferentes tipos de tecidos, o que representava um empecilho para seu uso na medicina regenerativa.
A nova descoberta foi feita depois que os cientistas revisaram mais de 1,4 mil genes com a ajuda da base de dados do AIST para substituir o fator que associava as células iPS ao câncer.
Dessa forma, eles encontraram o chamado Glis1, definido pelo próprio Yamanaka como "o gene mágico", que significará, em suas palavras, "um grande passo adiante para as aplicações clínicas". Além de reduzir o risco de câncer, o Glis1 pode gerar células iPS de um modo dez vezes mais eficiente que antes.
Os cientistas acreditam que as células iPS possam se desenvolver em tecidos humanos e órgãos, o que daria um grande impulso à ciência regenerativa.
No entanto, os pesquisadores indicaram que, embora o risco diminua, outros genes que intervêm no processo podem provocar câncer. Por isso, as pesquisas que buscam reduzir tais riscos devem continuar.
+ canais
+ Notícias em equilíbrio e saúde
+ Livraria
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sete coisas que talvez você não saiba sobre as estrias
- Campeões em insônia, idosos precisam de atividades para dormir melhor
- É possível perder 2 centímetros de gordura abdominal em 4 semanas?
- SOS Mau Hálito: dentistas usam até laser para tentar resolver o problema
- Descoberta nova forma de detecção precoce de câncer no pâncreas
+ Comentadas
- Método permite ler mente de pessoas 'presas' nos próprios corpos
- Meninas de 6 anos já não se acham inteligentes e desistem de atividades
+ EnviadasÍndice