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Variante de DNA têm impacto sobre risco de mal de Parkinson
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MARIANA PASTORE
DE SÃO PAULO
Uma equipe de neurocientistas da Clínica Mayo, nos EUA, identificou variações diferentes de um mesmo gene, o LRRK2, que pode tanto dobrar os riscos de Parkinson em europeus e asiáticos quanto reduzi-los em 20%.
A descoberta fornece evidência de que a doença é influenciada por fatores genéticos, que agem em conjunto.
"A ideia de que ela ocorre de uma maneira aleatória e esporádica está mudando", afirmou Owen Ross, que liderou o estudo.
Os resultados permitem saber como o mesmo gene pode aumentar ou reduzir o risco da doença de Parkinson esporádica, de início tardio, que afeta a maioria dos pacientes. A expectativa é usar o dado para antecipar quem corre o risco de sofrer a doença, além de desenvolver tratamentos preventivos.
"Do ponto de vista de prognóstico, saber que a doença é causada pelo gene LRRK2 pode ser tranquilizador, apesar de ainda não existir cura", disse Ross. O estudo de três anos, publicado na "Lancet Neurology", analisou 15,54 mil indivíduos --8.611 pacientes com Parkinson e 6.929 no grupo de controle.
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