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26/06/2010 - 19h07

Destaque alemão na Copa é algoz dos ingleses

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RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

Mesut Özil tem bons motivos para estar confiante para a partida deste domingo, a partir das 11h. Foi justamente contra a Inglaterra, adversária da Alemanha pelas oitavas de final da Copa do Mundo, que o meia do Werder Bremen teve sua melhor atuação pela seleção.

O destaque alemão no Mundial comandou a goleada por 4 a 0 aplicada sobre os ingleses na final do Europeu sub-21 do ano passado. O jogador de origem turca marcou um gol e deu três assistências.

Seis jogadores que estavam na conquista do título inédito defendem hoje a seleção principal. Além de Özil, estão na África do Sul o goleiro Neuer, os laterais Boateng e Aogo, o volante Khedira e o meia-atacante Marin.

A ampla presença dos campeões da base mostra uma boa vontade do técnico Joachim Löw com os jovens, mas também escancara como o time deste Mundial foi montado às pressas, passando por uma profunda reformulação nos últimos 12 meses.

Quatro anos atrás, a Alemanha terminou a Copa que sediou na terceira posição. Celebrou como se fosse um título. Afinal, tratava-se de uma equipe recém-formada, com perspectiva de crescimento para o futuro.

Mas, pouca coisa sobrou do time de 2006. Problemas de relacionamento entre o técnico e jogadores, a queda de rendimento de virtuais titulares de 2010 e uma série de problemas físicos, como a contusão do capitão Ballack, minaram o antigo grupo.

Assim, Löw foi obrigado a dar espaço a uma nova geração. E deu sorte ao se deparar com uma safra vencedora. A Alemanha quebrou um jejum de 16 anos sem títulos continentais de base e foi campeã em todas as categorias possíveis.

Além dos remanescentes da equipe sub-21, estão na África do Sul outros três garotos. O defensor Holger Badstuber, 21, e o atacante Thomas Müller, 20, são titulares do Bayern de Munique, atual vice-campeão europeu. Já o meia Toni Kroos, 20, foi eleito o melhor jogador do Mundial sub-17 de 2007. Neste domingo, deve ganhar uma vaga entre os titulares se Schweinsteiger não tiver condições.

"Tenho confiança em quem pode substituí-lo. Toni Kroos, por exemplo. É um jogador muito jovem, mas mostrou contra Gana que não gera dúvidas", disse o técnico alemão.

Em contrapartida, a Inglaterra conta com uma geração consolidada, quase envelhecida, e mantém praticamente o mesmo grupo que disputou a última Copa, há quatro anos.

 

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