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Pesquisas brasileiras na Antártida ainda são superficiais, diz ministro
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LUISA BELCHIOR
Colaboração para Folha Online, no Rio
As pesquisas do Brasil na Antártida ainda são feitas de forma superficial, disse nesta segunda-feira (12) o ministro Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia), em reunião, realizada no Rio, que ele considerou o ponto de partida para a cooperação entre os países da América Latina nas pesquisas no continente antártico.
Segundo o ministro, a integração com os países vizinhos é forma de aumentar o peso brasileiro nas pesquisas científicas na Antártida. Ele afirmou que não haverá disputa entre os países, mas que o Brasil "pode sempre aumentar sua operação independentemente dos outros".
"Não vamos disputar nada. Hoje, cada base tem sua limitação, então se os pesquisadores trocarem informações e usarem o que têm em conjunto, todo mundo tem a ganhar", declarou. "A operação do Brasil na Antártida é muito pequena. Nós podemos aumentar muito a participação brasileira através de uma parceria organizada, articulada".
O ponto de partida dessa parceria, segundo o ministro, é o encontro que está sendo realizada até terça-feira (13) no Rio, com representantes de países como Chile, Peru, Argentina, Uruguai, Equador e Venezuela. Do encontro, sairão as diretrizes da cooperação, disse Rezende. Para o ministro, o Brasil poderá cooperar com as pesquisas de meteorologias, área que ele considera adiantada no país. "Nós agora temos uma rede de pesquisas em mudanças climáticas, então é uma área que o Brasil está adiantado".
Depois dos vizinhos da América Latina, a meta é trocar experiências e tecnologia com países da África, disse o ministro.
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