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EUA vão realizar exercícios militares com Coreia do Sul
DA BBC BRASIL
Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira que vão realizar exercícios militares navais conjuntos com a Coreia do Sul após um relatório responsabilizar a Coreia do Norte por ter bombardeado um submarino sul-coreano, em março, matando 46 marinheiros.
O Pentágono disse que os exercícios teriam início "em um futuro próximo".
O porta-voz da instituição, Bryan Whitman, disse que a decisão foi tomada "como resultado das conclusões relativas ao recente incidente".
Mas o analista da BBC Jonathan Marcus diz que as medidas até agora sugeridas pela Coreia do Sul para punir o Norte por causa do incidente "não devem mudar a forma de pensar do governo em Pyongyang".
"As próximas semanas são repletas de oportunidades para novas tensões. O único país com influência sobre a Coreia do Norte é a China", diz ele.
Medidas
Nesta segunda-feira, a Coreia do Sul suspendeu o comércio com a Coreia do Norte exigindo um pedido de desculpas e a punição dos responsáveis pelo ataque ao navio.
O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, afirmou que os responsáveis pelo ataque têm de ser punidos, e acrescentou que levará o caso ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
O líder sul-coreano também anunciou que os navios da Coreia do Norte serão banidos das águas do vizinho do sul e afirmou que, no caso de um novo ataque, vai exercer imediatamente o seu direito de defesa.
As medidas adotadas pela Coreia do Sul incluem:
*Interromper o comércio com a Coreia do Norte.
*Impedir navios norte-coreanos de usar águas sul-coreanas.
*Reiniciar a "guerra psicológica", com potentes alto-falantes transmitindo mensagens desde o seu lado da fronteira.
*Levar o incidente ao Conselho de Segurança da ONU.
A China é o principal parceiro comercial da Coreia do Norte e, no passado, se mostrou relutante em adotar medidas mais duras contra o Estado comunista.
A Coreia do Norte depende da China e da Coreia do Sul para 80% de seu comércio e 35% de seu Produto Interno Bruto (PIB).
No ano passado, o comércio com os sul-coreanos representou 13% do PIB norte-coreano.
As medidas foram anunciadas menos de uma semana depois que especialistas dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália e Suécia concluíram, em um relatório, que o navio militar sul-coreano foi afundado depois de ser atingido por um torpedo.
De acordo com o relatório, partes do torpedo recuperadas do fundo do mar mostram um tipo de letra encontrado em outros torpedos norte-coreanos.
A Coreia do Norte nega qualquer envolvimento no incidente, afirmando que os resultados da investigação são uma "fabricação", e ameaçando com guerra, caso sejam impostas novas sanções.
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