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13/07/2007 - 15h11

Presidente do Equador defende dissolução do Congresso

da BBC Brasil

O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou à BBC que diante da "mediocridade" e "corrupção" dos legisladores atuais, a melhor solução para o Congresso é a dissolução da casa.

Destacando que ele mesmo não tem o poder de dissolver nada, Correa afirmou que "é a Assembléia Nacional Constituinte que tem que solucionar isso".

"Com a mediocridade dos legisladores, com o grau de corrupção, cremos que com esse Congresso não se pode ir a lugar algum", disse o presidente equatoriano, que está em visita oficial à Espanha.

Correa teve encontros com o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e com os monarcas do país.

O presidente do Equador disse ainda que, durante a campanha política, acreditava que poderia deixar a Assembléia funcionar como legislativo e restringir os poderes do Congresso com funções limitadas, como acontece, segundo o presidente, em outros países do mundo.

Sem representatividade

Para ele, não há dúvidas de que o Congresso equatoriano atual "não representa nem a si mesmo".

"Assim, o melhor que se pode fazer é que a Assembléia o dissolva." O governo de Correa vem sendo acusado de provocar tensão entre os meios de comunicação do país.

O presidente afirmou que não vai mais conceder entrevistas coletivas e que todos os comunicados serão por escrito.

"Veja se o presidente dos Estados Unidos dá entrevistas coletivas como as que dou", acrescentou Correa, ao lembrar que participa na televisão de um painel com três jornalistas durante duas horas semanais.

"Em todo caso, temos sido muito democráticos, muito amplos, a liberdade de expressão é total no Equador, mas obviamente há meios de comunicação que não entendem o seu papel, que são atores políticos e têm respostas políticas", disse o presidente.

Rafael Correa assegurou à BBC que vai manter a dolarização da economia equatoriana.
"Nós dissemos que nos quatro anos de governo e revolução cidadã, será mantida a dolarização", disse Correa.

Ele afirmou que, embora o custo de manter o plano econômico seja alto, abandoná-lo poderia "criar até uma guerra civil".

 

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