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Em campanha, mulher de presidente da Argentina visitará Lula
MARCIA CARMO
da BBC Brasil
A primeira-dama, senadora e presidenciável argentina, Cristina Fernández de Kirchner, viajará a Brasília no dia 3 de outubro para uma reunião com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A visita ocorrerá 25 dias antes das eleições presidenciais na Argentina.
A informação da viagem foi confirmada nesta sexta-feira por assessores do governo argentino.
Lula tinha convidado a candidata para uma visita ao Brasil antes mesmo do lançamento oficial da campanha de Kirchner a presidente, em julho deste ano.
A expectativa no governo brasileiro é de que, se for eleita no dia 28 de outubro, como indicam as pesquisas de opinião, Cristina Kirchner intensifique a relação com o Brasil ou a mantenha no nível atual.
No discurso de lançamento de campanha à presidência, em julho, Cristina se referiu ao Brasil como "um modelo de desenvolvimento econômico, com uma burguesia empresarial forte e indústrias importantes".
"Olhem o caso da Embraer, que compete com produtos dos Estados Unidos", disse.
Conciliadora
Esta será a décima primeira viagem internacional de Cristina --como ela prefere ser chamada-- neste ano.
Neste período, ela viajou sem o marido à França, para encontros com Nicolas Sarkozy e Ségolène Royal, então candidatos à presidência. Também foi à Venezuela, onde se reuniu com o presidente do país, Hugo Chávez, e visitou a Alemanha, onde foi recebida pela chanceler Angela Merkel.
Com suas viagens ao exterior, Cristina tem se diferenciando do presidente Néstor Kirchner, que preferiu dedicar maior atenção às questões internas do país, como afirma o analista Sergio Berenztein, da consultoria Poliarquia.
Cristina também tenta mostrar um perfil mais conciliador do que o do marido, indo a eventos na Argentina aos quais o presidente não compareceu. É o caso da reunião anual dos empresários no Idea, instituição que agrupa as 340 empresas mais lucrativas no país.
No encontro com os empresários, Cristina disse que "ganhar dinheiro não deve ser considerado um pecado".
Em diferentes discursos durante seus mais de quatro anos de mandato, o presidente fez fortes críticas aos empresários.
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