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Comissão eleitoral aprova candidatura de presidente do Paquistão
da BBC Brasil
A comissão eleitoral do Paquistão aprovou, neste sábado, a candidatura do presidente Pervez Musharraf à reeleição, apesar de protestos e de tentativas da oposição de impedir que ele participe do pleito de 6 de outubro.
O anúncio da decisão foi feito enquanto manifestantes e policiais se confrontavam do lado de fora dos escritórios da comissão eleitoral.
As forças de segurança usaram gás lacrimogêneo e cassetetes para dispersar a multidão e várias pessoas ficaram feridas.
Os ativistas e advogados que organizaram os protestos na capital do país, Islamabad, e em diversas outras cidades dizem que o general Musharraf não poderia concorrer à reeleição pelo fato de acumular as funções de presidente e chefe das Forças Armadas.
Nesta sexta-feira, a Suprema Corte do Paquistão rejeitou uma série de petições da oposição e decidiu que o presidente Musharraf poderia se candidatar ao pleito e continuar à frente dos militares do país.
A principal aliança de oposição declarou que vai boicotar as eleições e continuar a questionar a candidatura de Musharraf na Justiça, mas analistas acreditam que as estratégias não vão surtir efeito.
Renúncia
Os confrontos entre manifestantes e polícia indicam que o Paquistão deve enfrentar um período turbulento antes das eleições.
No início da semana, o governo americano pediu ao general Musharraf que garanta que o pleito seja livre e justo.
Musharraf é um aliado chave da chamada guerra americana contra o terror, mas analistas afirmam que Washington está preocupada com a queda de sua popularidade e os crescentes problemas com a militância no Paquistão.
Os advogados de Musharraf disseram que, se for eleito para um novo mandato, o presidente vai renunciar à chefia do Exército em novembro.
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