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09/01/2008 - 09h30

Para Bird, China deve amenizar queda do crescimento mundial

da Folha Online

Em relatório divulgado nesta quarta-feira, o Bird (Banco Mundial) prevê uma queda no crescimento global de 3,6% em 2007 para 3,3% neste ano, principalmente por causa dos problemas de crédito dos países mais ricos.

Por outro lado, a instituição destaca que o poder de recuperação de países em desenvolvimento vai amenizar a desaceleração mundial, com uma grande contribuição da China, que vai manter um forte crescimento, estimado em 10,8% em 2008 (contra 11,3% no ano passado).

A Índia também deve continuar demonstrando força, com um crescimento de 8,4% previsto para 2008, contra 9% em 2007.

O relatório "Perspectivas Econômicas Globais 2008" prevê um crescimento de 7,1% do grupo formado pelos países em desenvolvimento e um crescimento de apenas 2,2% dos países desenvolvidos.

Os Estados Unidos devem crescer 1,9% em 2008, mas a previsão é de que o país se recupere em 2009, fechando o ano que vem com uma taxa de 2,3%.

Tecnologia

O documento do Bird também analisa as perspectivas de longo prazo de países em desenvolvimento, incluindo a importância da transferência de tecnologia.

O órgão diz que nos últimos 15 anos, entre 1990 e 2005, os países em desenvolvimento diminuíram a disparidade tecnológica em relação aos países ricos.

Por outro lado, países de rendimento médio atingiram apenas 50% do nível de tecnologia das nações ricas, enquanto os países de baixo rendimento chegaram a apenas 25%.

O banco prevê que a continuidade da transferência tecnológica pode ajudar os países em desenvolvimento a crescer 3,9% per capita na próxima década, o que poderia reduzir substancialmente a pobreza.

Pobreza mundial

O Bird estima que a pobreza mundial (baseada no padrão de US$ 1 por dia) deve cair de 1,2 bilhão de pessoas, em 1990, para 624 milhões em 2015.

Porém, 30% da população da África Subsaariana deve permanecer abaixo da linha de pobreza, comparado com 10% nos demais países em desenvolvimento.

O Banco Mundial também ressalta que a transferência de mais tecnologia depende de melhorias das condições domésticas nos países em desenvolvimento, como educação de mais qualidade, mais apoio para inovações e mais esforços para difundir tecnologia nas áreas rurais.

Até agora, o que mais contribiu com a transferência de tecnologia, segundo o Bird, foram os investimentos estrangeiros, as transferências de dinheiro e a capacitação de imigrantes que voltaram para casa.

 

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