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08/11/2004
-
13h57
Os simpatizantes do grupo militante palestino Hamas acreditam que é hora de a organização participar da estrutura nacional de liderança, juntamente com outras facções.
Foi essa a exigência feita pela organização no fim de semana, durante um encontro com o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei.
Ismael Haniya, um dos principais líderes do Hamas na faixa de Gaza, deixou claro o que o grupo deseja: uma liderança conjunta que daria ao Hamas e a outras facções uma participação no poder decisório.
Essa liderança conjunta supervisionaria a situação nos territórios palestinos até a realização de eleições.
Haniya disse que o premiê se mostrou receptivo ao pedido do Hamas e afirmou que o grupo seguirá negociando com o premiê palestino.
Exigências
Korei ouviu exigências semelhantes durante outros encontros realizados no fim de semana feitas pelos grupos militantes Jihad Islâmico e Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).
O ministro das Relações Exteriores palestino, Nabil Shaath, disse que os encontros travados com lideranças dos grupos militantes foram positivos, mas nada de concreto foi anunciado até o momento.
Até agora, é difícil dizer se a pressão por uma fatia do poder irá de fato se concretizar.
Ao menos por enquanto, iasser Arafat ainda está em cena e inúmeros detalhes relativos à transição para um novo regime permanecem vagos.
Inicialmente, o premiê Korei e seu predecessor no cargo, Mahmoud Abbas [conhecido como Abu Mazen], pareciam estar propensos a ocupar o poder, talvez até conjuntamente.
Ambos têm feito apelos pela unidade palestina e ao menos têm demonstrado estar receptivos em relação a um acordo abrangente.
Analistas em Gaza acreditam que Korei e Mazen devem concordar em criar um papel para o Hamas e outras facções em alguma espécie de conselho. Mas é improvável que esse órgão consultor venha a ter participação no processo decisório.
Os dois políticos poderão argumentar que esse é o papel da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e, mais uma vez, poderão convidar o Hamas a ingressar na entidade.
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Hamas exige participação na administração palestina
da BBC BrasilOs simpatizantes do grupo militante palestino Hamas acreditam que é hora de a organização participar da estrutura nacional de liderança, juntamente com outras facções.
Foi essa a exigência feita pela organização no fim de semana, durante um encontro com o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei.
Ismael Haniya, um dos principais líderes do Hamas na faixa de Gaza, deixou claro o que o grupo deseja: uma liderança conjunta que daria ao Hamas e a outras facções uma participação no poder decisório.
Essa liderança conjunta supervisionaria a situação nos territórios palestinos até a realização de eleições.
Haniya disse que o premiê se mostrou receptivo ao pedido do Hamas e afirmou que o grupo seguirá negociando com o premiê palestino.
Exigências
Korei ouviu exigências semelhantes durante outros encontros realizados no fim de semana feitas pelos grupos militantes Jihad Islâmico e Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).
O ministro das Relações Exteriores palestino, Nabil Shaath, disse que os encontros travados com lideranças dos grupos militantes foram positivos, mas nada de concreto foi anunciado até o momento.
Até agora, é difícil dizer se a pressão por uma fatia do poder irá de fato se concretizar.
Ao menos por enquanto, iasser Arafat ainda está em cena e inúmeros detalhes relativos à transição para um novo regime permanecem vagos.
Inicialmente, o premiê Korei e seu predecessor no cargo, Mahmoud Abbas [conhecido como Abu Mazen], pareciam estar propensos a ocupar o poder, talvez até conjuntamente.
Ambos têm feito apelos pela unidade palestina e ao menos têm demonstrado estar receptivos em relação a um acordo abrangente.
Analistas em Gaza acreditam que Korei e Mazen devem concordar em criar um papel para o Hamas e outras facções em alguma espécie de conselho. Mas é improvável que esse órgão consultor venha a ter participação no processo decisório.
Os dois políticos poderão argumentar que esse é o papel da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e, mais uma vez, poderão convidar o Hamas a ingressar na entidade.
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