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08/11/2004 - 18h59

Vitória na política é tão importante quanto na batalha

NICK CHILDS
da BBC Brasil

É difícil superestimar a importância da batalha por Fallujah, a oeste da capital, Bagdá. Desde o início do ano, com os esforços fracassados da coalizão liderada pelos Estados Unidos para reconquistar o controle da cidade, Fallujah se tornou o símbolo mais forte da insurgência iraquiana.

Durante semanas, os fuzileiros navais americanos e a Força Aérea dos EUA intensificaram as operações para preparar o terreno para o ataque total, à espera de uma decisão política crítica.

Mas os insurgentes também se prepararam e podem ter informações de inteligência pelo menos tão boas quanto as das forças lideradas pelos EUA.

Eles conhecem melhor a área e podem ter pessoas infiltradas nas unidades dos EUA e do governo iraquiano.

Vitória?

Comandantes americanos estão confiantes em que podem vencer uma batalha convencional, mas eles não estão enfrentando uma luta convencional agora.

Guerra urbana é difícil e perigosa. Além disso, eles podem prevalecer militarmente, mas perder politicamente, se os custos em vítimas e danos forem percebidos como muito elevados, ou os insurgentes simplesmente desaparecerem para lutar um outro dia.

Com o tempo sendo um fator tão importante, se as eleições no Iraque forem realizadas em janeiro, o período de duração da batalha também terá grande significado.

Em todos os cálculos complicados sobre momento e estratégia, outra consideração-chave será o papel e o desempenho das forças do governo iraquiano.

A questão é: As forças são suficientes, não apenas para assumir um papel importante na ofensiva e mostrar que essa não é uma operação apenas dos americanos, mas também para manter Fallujah, uma vez que a luta principal tiver terminado?

Na verdade, o que acontecer depois da guerra propriamente dita em termos de ajuda, reconstrução e apoio político em Fallujah é no mínimo tão decisivo quanto a parte militar da estratégia.

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