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08/11/2004 - 11h41

Carros-bomba matam quatro e ferem 13 no Iraque

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da France Presse, em Ramadi
da Folha Online

Quatro iraquianos morreram e outros 13 ficaram feridos em dois atentados com carros-bomba durante a passagem de comboios americanos em Mossul e Ramadi, de acordo com uma contagem realizada pela agência de notícias France Presse em hospitais.

Em Ramadi [100 km da capital], a explosão ocorreu por volta do meio-dia (7h de Brasília), no centro da cidade, disse o capitão da Polícia iraquiana Ghassan al Dulaimi.

O doutor Kamel al Dulaimi, médico do hospital geral de Ramadi, disse que quatro mortos e um ferido foram removidos após a explosão.

Em Mossul [370 km ao norte de Bagdá], outro carro-bomba explodiu na passagem de um comboio militar por volta das 11h30 (6h30 Brasília), em um bairro do centro da cidade.

Médicos e testemunhas disseram que 12 pessoas ficaram feridas no ataque.

Fallujah

O Exército americano e as tropas iraquianas tomaram posse, sem precisar de combates, do principal hospital de Fallujah [50 km a oeste de Bagdá] na madrugada desta segunda-feira, além de duas pontes sobre o rio Eufrates, um prenúncio da grande ofensiva contra a cidade, dominada por rebeldes contrários à ocupação do país.

Hoje o primeiro-ministro interino do Iraque, Ayad Allawi, disse que as fronteiras do país com Síria e Jordânia estão fechadas e que só será permitida a passagem de caminhões com alimentos.

Nesta manhã, 12 moradores de Fallujah morreram em bombardeios contra o centro da cidade. Segundo Hazra Mohammadiya, autoridade local, dez pessoas morreram nesta segunda-feira pela manhã quando uma aeronave americana bombardeou uma casa localizada próxima à mesquita Faruk, no centro da cidade.

Duas horas mais tarde, um bombardeio alcançou um cemitério do Mártir quando se celebrava um funeral, matando outras duas pessoas de um cortejo fúnebre.

Husein Ai Delli, que vive ao lado do cemitério, disse que correu para o local ao escutar ruídos de explosão e viu uma ambulância retirando pessoas.

O governo interino iraquiano decretou ontem estado de emergência para tentar conter a onda de violência das forças rebeldes. O estado de emergência permite ao governo decretar toques de recolher, criar postos de controle e emitir ordens de busca e prisão contra cidadãos.

A operação, que começou às 2h locais (21h de ontem, no horário de Brasília), pode representar o início da ofensiva contra a cidade, que fica 50 km ao oeste de Bagdá, considerada pelo Exército dos Estados Unidos o centro do terrorismo no Iraque e onde estariam entrincheirados 2.500 combatentes.

Com agências internacionais

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