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06/01/2005
-
14h16
da BBC Brasil
Líderes globais e agências de ajuda humanitária estão discutindo a distribuição de mais de US$ 2 bilhões em ajuda às vítimas do maremoto que atingiu a Ásia na semana passada.
O volume de respostas aos apelos por ajuda financeira tem sido descrito como sem precedentes.
Mas ativistas dizem que é preciso precaução, já que, em outras oportunidades, doadores em potencial não cumpriram suas promessas.
Em crises anteriores, governos de países ricos com freqüência prometeram muito mais ajuda financeira do que de fato entregaram depois que a comoção inicial se acomodou.
Clique aqui para saber mais sobre as doações destinadas às vítimas do maremoto.
Exemplos recentes incluem a resposta às enchentes em Moçambique e Bangladesh e os terremotos que atingiram o Estado de Gujarat, na Índia, e a cidade de Bam, no Irã.
E há uma irritação especial no meio das agências humanitárias internacionais com a situação do Afeganistão, onde menos dos US$ 700 milhões prometidos desde a queda do Talebã se tornaram realidade até o momento.
Furacão
A passagem do furacão Mitch, que devastou partes da América Central em 1998, é visto como o exemplo mais notório de todos --apenas um terço dos US$ 9 bilhões prometidos de fato chegaram às populações atingidas.
Mas especialistas afirmam que, com freqüência, é difícil determinar com precisão o quanto foi gasto, já que os governos entregam a ajuda através de vários canais diferentes.
Algumas vezes o dinheiro é entregue diretamente, e outras, por meio da ONU.
Ainda há oportunidades em que a ajuda é prestada de forma não-financeira --por exemplo, enviando suprimentos ou ajuda técnica.
Não há um sistema em vigor para consolidar todas estas informações.
Entidades filantrópicas também estão preocupadas com o fato de que o custo para ajudar a Ásia vai implicar o desvio de dinheiro que seria destinado a outras causas igualmente importantes, mas em menos destaque no momento, como o combate à pobreza na África.
O continente enfrenta neste momento o que vem sendo descrito como o "tsunami silencioso" do vírus HIV, causador da Aids.
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Ajuda prometida não chegou a outras vítimas de catástrofes
MARK GREGORYda BBC Brasil
Líderes globais e agências de ajuda humanitária estão discutindo a distribuição de mais de US$ 2 bilhões em ajuda às vítimas do maremoto que atingiu a Ásia na semana passada.
O volume de respostas aos apelos por ajuda financeira tem sido descrito como sem precedentes.
Mas ativistas dizem que é preciso precaução, já que, em outras oportunidades, doadores em potencial não cumpriram suas promessas.
Em crises anteriores, governos de países ricos com freqüência prometeram muito mais ajuda financeira do que de fato entregaram depois que a comoção inicial se acomodou.
Clique aqui para saber mais sobre as doações destinadas às vítimas do maremoto.
Exemplos recentes incluem a resposta às enchentes em Moçambique e Bangladesh e os terremotos que atingiram o Estado de Gujarat, na Índia, e a cidade de Bam, no Irã.
E há uma irritação especial no meio das agências humanitárias internacionais com a situação do Afeganistão, onde menos dos US$ 700 milhões prometidos desde a queda do Talebã se tornaram realidade até o momento.
Furacão
A passagem do furacão Mitch, que devastou partes da América Central em 1998, é visto como o exemplo mais notório de todos --apenas um terço dos US$ 9 bilhões prometidos de fato chegaram às populações atingidas.
Mas especialistas afirmam que, com freqüência, é difícil determinar com precisão o quanto foi gasto, já que os governos entregam a ajuda através de vários canais diferentes.
Algumas vezes o dinheiro é entregue diretamente, e outras, por meio da ONU.
Ainda há oportunidades em que a ajuda é prestada de forma não-financeira --por exemplo, enviando suprimentos ou ajuda técnica.
Não há um sistema em vigor para consolidar todas estas informações.
Entidades filantrópicas também estão preocupadas com o fato de que o custo para ajudar a Ásia vai implicar o desvio de dinheiro que seria destinado a outras causas igualmente importantes, mas em menos destaque no momento, como o combate à pobreza na África.
O continente enfrenta neste momento o que vem sendo descrito como o "tsunami silencioso" do vírus HIV, causador da Aids.
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