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06/01/2005 - 07h30

Annan pede quase US$ 1bi para ajuda emergencial na Ásia

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da France Presse, em Jacarta

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, pediu nesta quinta-feira em Jacarta uma ajuda de emergência de US$ 977 milhões para financiar seis meses de auxílio a 5 milhões de pessoas afetadas pelo maremoto que devastou o sudeste da Ásia, deixando mais de 155 mil mortos, ao inaugurar a cúpula de líderes asiáticos, europeus e americanos.

"Como sabem, o valor total prometido e [em parte] entregue supera a quantidade que peço hoje. Este pedido responde a programas precisos, estabelecidos com vocês, os governos afetados", disse Annan.

O movimento de solidariedade motivado pela catástrofe proporcionou até o momento promessas de ajuda pública de cerca de US$ 4 bilhões, de países e instituições internacionais. A esse valor é preciso somar as doações privadas, tanto de empresas como de particulares.

"Muitas promessas nos chegaram em forma de dinheiro ou de material. É preciso que as promessas se convertam rapidamente em dinheiro", afirmou o secretário-geral. "Também precisamos de mais pessoas e material para fazer a ajuda chegar às zonas isoladas", disse.

Cúpula

A cúpula extraordinária dos líderes asiáticos aberta à ONU, União Européia (UE), Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e África do Sul começou hoje em Jacarta para coordenar a ajuda aos países afetados pelo maremoto que atingiu a Ásia em 26 de dezembro.

O encontro, convocado pelo presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, começou com um minuto de silêncio em memória das vítimas da catástrofe.

Annan disse que a comunidade internacional provavelmente nunca saberá o número exato de mortos, que chega a 155 mil. Além disso, afirmou que 2 milhões de pessoas precisam de ajuda alimentar, de água potável e de melhorias nas condições sanitárias.

"Se trata de uma catástrofe sem precedentes que pede uma resposta sem precedentes", declarou o presidente indonésio, que pediu a Annan a nomeação de um representante especial para coordenar a ajuda aos países afetados pela tragédia.

As nações atingidas pelo maremoto devem fazer uma avaliação da situação e os países doadores terão que detalhar suas contribuições aos esforços humanitários e de reconstrução.

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