Publicidade
Publicidade
28/01/2005
-
19h00
O presidente Luiz inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que sonha voltar ao Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), dentro de um ou dois anos e dizer que o Brasil é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
"Sonho em voltar aqui no ano que vem, ou no outro ano, com certeza de dizer que nós estamos participando da ONU, se aprovada a reforma."
O Brasil e outros países defendem mudanças na estrutura do Conselho de Segurança --atualmente, ele é formado por 15 integrantes, dos quais cinco são membros--permanentes com direito a veto (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China).
"Nós almejamos efetivamente democratizar as Nações Unidas. Se a ONU fosse mais democratizada e mais países estivessem no Conselho de Segurança, certamente a gente não teria tido a guerra do Iraque por decisão unilateral de um país", afirmou Lula, em referência à decisão dos Estados Unidos de iniciar a ofensiva sem buscar uma nova resolução do Conselho.
"Eu acredito então que o Brasil, o Japão, a Alemanha e a Índia podem participar do Conselho de Segurança. Há países da África e da América Latina que podem participar", acrescentou.
"O que não dá é que a ONU continue a funcionar da mesma forma como era após a Segunda Guerra. Tudo mudou no mundo, e a ONU deve mudar as suas organizações."
Pobreza
Em Davos, o presidente participou de uma sessão intitulada "Financiando a Guerra contra a Pobreza". Ao seu lado na mesa estavam o presidente da Microsoft, Bill Gates, o ministro da Economia da Grã-Bretanha, Gordon Brown, e o ministro da Economia da Itália, Domenico Siniscalco.
Lula repetiu chamados feitos em outras viagens internacionais por um compromisso internacional para o combate à fome e à pobreza no mundo.
O presidente também defendeu o perdão da dívida dos países pobres. Ele sugeriu que o Fundo Monetário Internacional fizesse novos acordos que permitissem às nações mais pobres investir o dinheiro relativo ao pagamento de suas dívidas em educação ou agricultura.
Leia mais
Lula mudou a agenda de Davos, diz Bono Vox
Vaias a presidente Lula foram "insignificantes", diz Genoino
Sebastião Salgado e Eduardo Galeano são os destaques hoje no Fórum Social
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o presidente Lula
Leia mais notícias no especial Fóruns Globais
Lula "sonha" com entrada no Conselho de Segurança
da BBC BrasilO presidente Luiz inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que sonha voltar ao Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), dentro de um ou dois anos e dizer que o Brasil é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
"Sonho em voltar aqui no ano que vem, ou no outro ano, com certeza de dizer que nós estamos participando da ONU, se aprovada a reforma."
O Brasil e outros países defendem mudanças na estrutura do Conselho de Segurança --atualmente, ele é formado por 15 integrantes, dos quais cinco são membros--permanentes com direito a veto (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China).
"Nós almejamos efetivamente democratizar as Nações Unidas. Se a ONU fosse mais democratizada e mais países estivessem no Conselho de Segurança, certamente a gente não teria tido a guerra do Iraque por decisão unilateral de um país", afirmou Lula, em referência à decisão dos Estados Unidos de iniciar a ofensiva sem buscar uma nova resolução do Conselho.
"Eu acredito então que o Brasil, o Japão, a Alemanha e a Índia podem participar do Conselho de Segurança. Há países da África e da América Latina que podem participar", acrescentou.
"O que não dá é que a ONU continue a funcionar da mesma forma como era após a Segunda Guerra. Tudo mudou no mundo, e a ONU deve mudar as suas organizações."
Pobreza
Em Davos, o presidente participou de uma sessão intitulada "Financiando a Guerra contra a Pobreza". Ao seu lado na mesa estavam o presidente da Microsoft, Bill Gates, o ministro da Economia da Grã-Bretanha, Gordon Brown, e o ministro da Economia da Itália, Domenico Siniscalco.
Lula repetiu chamados feitos em outras viagens internacionais por um compromisso internacional para o combate à fome e à pobreza no mundo.
O presidente também defendeu o perdão da dívida dos países pobres. Ele sugeriu que o Fundo Monetário Internacional fizesse novos acordos que permitissem às nações mais pobres investir o dinheiro relativo ao pagamento de suas dívidas em educação ou agricultura.
Leia mais
Especial
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice