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27/10/2008 - 10h45

Partido de Livni pede novas eleições em Israel

da BBC Brasil

O partido governista israelense, o Kadima, submeteu à apreciação do Parlamento uma moção dissolvendo a casa e propondo a realização de eleições antecipadas, após o fracasso da líder Tzipi Livni em formar uma coalizão de governo. O partido, cujo ex-líder Ehud Olmert renunciou em meio a alegações de corrupção, disse que quer eleições gerais no início de 2009.

No domingo, a ministra do Exterior e atual líder do Kadima, Tzipi Livni, disse que preferia ir às urnas a ceder a "extorsões" de potenciais parceiros de coalizão. A moção apresentada pelo Kadima tenta contornar um período de espera de 21 dias no qual outro partido poderia tentar formar uma coalizão governante.

Arte Folha Online

"É importante que novas eleições sejam realizadas o mais rapidamente possível para reduzir incertezas, devido aos sérios desafios políticos, econômicos e de segurança que Israel têm", disse o porta-voz do Kadima, Smulik Dahan.

Olmert, que continua provisoriamente no cargo de primeiro-ministro até que um novo governo seja formado, deverá discursar no Knesset na abertura dos trabalhos de inverno nesta segunda-feira.

As próximas eleições parlamentares haviam sido programadas para 2010, mas se o Knesset aprovar sua dissolução, o pleito poderá ser realizado no final de janeiro de 2009. Analistas prevêem que, se não houver maioria no Parlamento pela dissolução, o presidente Shimon Peres pode convocar eleições para meados de fevereiro.

Pesquisas de opinião sugerem que Livni enfrentaria uma disputa acirrada contra o partido de centro-direta Likud, de Binyamin Netanyahu. Em julho passado, quando Olmert anunciou sua renúncia, as pesquisas de opinião mostravam Netanyahu na frente, mas Livni conseguiu reduzir a diferença desde então.

Uma pesquisa realizada pelo instituto de pesquisa Dahaf no domingo previu que, no caso de novas eleições, o número de cadeiras do Kadima permaneceria inalterado em 29, um pouco à frente do Likud, cujo número de assentos subiria de 12 para 26.

Como ministra do Exterior, Livni vinha conduzindo negociações com os palestinos, mas o processo foi efetivamente interrompido. No domingo, o negociador palestino Saeb Erekat disse à BBC que se os israelenses decidirem realizar eleições antecipadas, as negociações não poderão prosseguir antes disso.

O presidente americano, George W. Bush, havia manifestado a esperança de que um acordo de paz entre israelenses e palestinos pudesse ser fechado antes que ele deixe o governo em janeiro.

 

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