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20/10/2005
-
13h41
da BBC Brasil
O autor britânico John Le Carré afirma que não costuma gostar das adaptações cinematográficas de seus livros, mas abre uma exceção para "O Jardineiro Fiel", o mais recente filme de Fernando Meirelles.
"Muitas vezes me decepciono, mas com Fernando Meirelles foi diferente. Ele fez um filme fantástico", disse o escritor pouco após a exibição do longa metragem na abertura do Festival de Cinema de Londres.
Le Carré é um mestre de romances de espionagem, como "O Espião que Saiu do Frio", "A Casa da Rússia" e "O Alfaiate do Panamá", que foram todos adaptados para o cinema.
O escritor conta que deixou de lado possíveis receios de que Meirelles traísse o espírito de sua obra, quando percebeu o estilo do diretor trabalhar.
Recriação
"Ele recriou o livro e o transformou em uma obra sua. É um trabalho tão dinâmico, com uma edição incrível. Com ele, me portei como se fosse o modelo vivo para um quadro. Fiquei quieto e imóvel. E ele pintou um belíssimo retrato", afirmou.
O livro e o filme tratam de um diplomata britânico no Quênia que decide investigar as causas da morte de sua mulher, uma ativista que tenta desmascarar práticas escusas da indústria farmacêutica.
Le Carré acredita também que o fato de Meirelles ser brasileiro contribuiu para a qualidade de sua adaptação. "O Brasil agiu bem com a questão das patentes e dos genéricos. Por isso, o tema do livro não é estranho a Fernando", comentou.
O escritor conta que acabou de concluir um novo romance e que agora pretende deixar as tramas de mistério momentaneamente de lado para tirar férias.
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Autor de "O Jardineiro Fiel" elogia adaptação de Meirelles
BRUNO GARCEZda BBC Brasil
O autor britânico John Le Carré afirma que não costuma gostar das adaptações cinematográficas de seus livros, mas abre uma exceção para "O Jardineiro Fiel", o mais recente filme de Fernando Meirelles.
"Muitas vezes me decepciono, mas com Fernando Meirelles foi diferente. Ele fez um filme fantástico", disse o escritor pouco após a exibição do longa metragem na abertura do Festival de Cinema de Londres.
Le Carré é um mestre de romances de espionagem, como "O Espião que Saiu do Frio", "A Casa da Rússia" e "O Alfaiate do Panamá", que foram todos adaptados para o cinema.
O escritor conta que deixou de lado possíveis receios de que Meirelles traísse o espírito de sua obra, quando percebeu o estilo do diretor trabalhar.
Recriação
"Ele recriou o livro e o transformou em uma obra sua. É um trabalho tão dinâmico, com uma edição incrível. Com ele, me portei como se fosse o modelo vivo para um quadro. Fiquei quieto e imóvel. E ele pintou um belíssimo retrato", afirmou.
O livro e o filme tratam de um diplomata britânico no Quênia que decide investigar as causas da morte de sua mulher, uma ativista que tenta desmascarar práticas escusas da indústria farmacêutica.
Le Carré acredita também que o fato de Meirelles ser brasileiro contribuiu para a qualidade de sua adaptação. "O Brasil agiu bem com a questão das patentes e dos genéricos. Por isso, o tema do livro não é estranho a Fernando", comentou.
O escritor conta que acabou de concluir um novo romance e que agora pretende deixar as tramas de mistério momentaneamente de lado para tirar férias.
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