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11/07/2006
-
17h28
O estudante de medicina Sunny Jain descreveu as cenas de caos que tomaram conta do hospital King Edward, em Mumbai, na Índia, após as vítimas dos atentados a trens nesta terça-feira terem sido levadas para lá.
Abaixo, o relato dele à BBC.
"As cenas são realmente horríveis aqui. Os andares estão cobertos de manchas de sangue.
Muitas pessoas chegaram ao hospital com ferimentos. Havia tantos que eu perdi a conta. A maior parte sofreu queimaduras. Mas vi um homem que estava gravemente ferido e sangrando. Foi preciso amputar o braço dele.
Não há ambulâncias suficientes e muitas pessoas estão vindo por conta própria para o hospital, de táxi ou a pé. Nós não temos a infra-estrutura que o mundo ocidental possui. Precisamos de mais medicamentos e veículos para transportar os feridos.
A maior parte dos feridos vem da estação de Matunga, já que somos o hospital mais próximo. Sou estudante de medicina, portanto faço o trabalho mais básico. Muitas pessoas precisam de atendimento simples, de primeiros-socorros.
Os mortos tiveram de ser deixados no local do incidente. Essas vítimas não virão para o hospital agora. A prioridade é tratar os feridos.
A situação piorou porque está chovendo muito. Há muita raiva e confusão entre as pessoas que tratei. Muitas pessoas estão em choque. Elas estão muito preocupadas com a situação e não sabem o que vai acontecer agora. Elas não sabem como chegar em casa.
Está muito movimentado aqui e eu preciso voltar para ajudar com os feridos. Os trens locais são a vida de Mumbai. A cidade foi atingida muito duramente."
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Hospital enfrenta caos para atender vítimas de ataque na Índia
da BBC BrasilO estudante de medicina Sunny Jain descreveu as cenas de caos que tomaram conta do hospital King Edward, em Mumbai, na Índia, após as vítimas dos atentados a trens nesta terça-feira terem sido levadas para lá.
Abaixo, o relato dele à BBC.
"As cenas são realmente horríveis aqui. Os andares estão cobertos de manchas de sangue.
Muitas pessoas chegaram ao hospital com ferimentos. Havia tantos que eu perdi a conta. A maior parte sofreu queimaduras. Mas vi um homem que estava gravemente ferido e sangrando. Foi preciso amputar o braço dele.
Não há ambulâncias suficientes e muitas pessoas estão vindo por conta própria para o hospital, de táxi ou a pé. Nós não temos a infra-estrutura que o mundo ocidental possui. Precisamos de mais medicamentos e veículos para transportar os feridos.
A maior parte dos feridos vem da estação de Matunga, já que somos o hospital mais próximo. Sou estudante de medicina, portanto faço o trabalho mais básico. Muitas pessoas precisam de atendimento simples, de primeiros-socorros.
Os mortos tiveram de ser deixados no local do incidente. Essas vítimas não virão para o hospital agora. A prioridade é tratar os feridos.
A situação piorou porque está chovendo muito. Há muita raiva e confusão entre as pessoas que tratei. Muitas pessoas estão em choque. Elas estão muito preocupadas com a situação e não sabem o que vai acontecer agora. Elas não sabem como chegar em casa.
Está muito movimentado aqui e eu preciso voltar para ajudar com os feridos. Os trens locais são a vida de Mumbai. A cidade foi atingida muito duramente."
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