Publicidade
Publicidade
Dirigente rural do Pará diz que lei ambiental é "burra"
PAULO CABRAL
enviado especial da BBC Brasil a Marabá (PA)
O vice-presidente da Faepa (Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Pará), Diogo Naves, considera "burra", do ponto de vista ambiental, a determinação de manter 80% de reserva em todas as fazendas da Amazônia.
"Essa estratégia é burra porque cria reservas isoladas", afirmou Naves. "Isso até funciona na preservação da flora amazônica, mas a fauna precisa de espaço."
"Nossa proposta é fazer reservas coletivas somando áreas de todos os produtores", acrescentou. "E, através de um zoneamento econômico-ecológico, podemos determinar caso a caso, região a região, o quanto tem que ser preservado em cada fazenda."
Crédito
Naves afirma que hoje o produtor rural tem consciência da importância de preservar o meio ambiente, mas que precisa de dinheiro e apoio do governo para produzir sem desmatar.
"O Estado do Pará se desenvolveu com base em repasses do FNO [Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Norte]", diz o vice-presidente da Faepa. "Por causa de 'imbróglio' [de irregularidades fundiárias e ambientais], esse dinheiro parou de ser repassado."
"Sem crédito para trabalhar a terra, diversos fazendeiros tiveram que voltar a avançar pela mata para produzir. Então temos que resolver todos estes problemas para que voltemos a receber recursos para investimento."
Naves admite que o Pará sofre com os efeitos de uma ocupação desorganizada da terra. Mas diz que isso aconteceu por conta da ausência e da lentidão do Estado durante a colonização da região.
"Com o setor produtivo é tudo para ontem, enquanto o governo sempre deixa para amanhã", diz. "Quando os fazendeiros chegavam, faziam vilas, estradas e desenvolviam a economia. Mas o Estado só vinha chegar dez ou 12 anos depois."
Leia mais
- Defasado, relatório aponta aumento de emissão no país
- Amazônia precisa de um "Big Brother", diz dono de fazenda modelo
- Especialistas temem efeitos de nova lei na Amazônia
Outras notícias sobre Brasil
- Prefeituras do Paraná param em protesto contra queda do FPM
- Luciana Genro tira licença de quatro meses da Câmara
- Banco público cobra R$ 12 milhões de empresa da família Sarney
Especial
Livraria
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
incapacidade dos nossos governos em acabar com
o desmatamento,propiciará para a humanidade o
argumento de ´´legítima defeza´´,justificando a ocupação internacional da Amazônia,ficando inde-
fensável moral e militarmente qualquer reação da
nossa parte,mesmo porque a potência hegemôni-
ca estará atuando em nome da humanidade,e não
serão alguns teco-tecos,brigadas de zarabatas,e
esquadrões de bordunas,que irão garantir a nossa
soberania.
avalie fechar
avalie fechar
avalie fechar