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20/02/2007
-
08h37
Os planos de contingência dos Estados Unidos para bombardear o Irã vão além de áreas nucleares conhecidas e incluem incursões aéreas na maior parte da infra-estrutura militar iraniana, afirmaram fontes diplomáticas à BBC.
Caso fosse ordenado, o suposto ataque americano teria como objetivo bases aéreas e navais iranianas, instalações de mísseis e centros de comando e controle.
Os Estados Unidos insistem que não estão planejando um ataque contra o Irã e que estão tentando persuadir Teerã a pôr fim ao seu programa de enriquecimento de urânio.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já determinou que, caso o Irã não suspenda o programa até 21 de fevereiro, irá enfrentar sanções econômicas.
No entanto, fontes diplomáticas ouvidas pela BBC disseram que, caso os esforços diplomáticos não tenham sucesso, altos oficiais do Comando Central americano na Flórida já escolheram seus alvos em território iraniano em um plano alternativo.
Essa lista inclui a usina de enriquecimento de urânio em Natanz, além de unidades em Isfahan, Arak e Bushehr.
Ataque
Segundo o correspondente de assuntos de segurança da BBC, Frank Gardner, qualquer confirmação de que o Irã estaria desenvolvendo uma arma nuclear poderia desencadear o ataque.
Os EUA afirmam que o programa nuclear iraniano tem o objetivo de desenvolver armas nucleares.
Teerã nega a acusação e diz que seu programa tem fins pacíficos.
De acordo com Gardner, um ataque de grandes proporções às forças americanas no Iraque também poderia provocar um ataque dos Estados Unidos ao Irã, caso fosse comprovado o envolvimento de Teerã.
Neste mês, funcionários americanos afirmaram ter evidências de que o Irã estava fornecendo armas a grupos rebeldes xiitas no Iraque.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que essas acusações eram "desculpas para estender a permanência" das forças americanas no Iraque.
Analistas do Oriente Médio expressaram recentemente sua preocupação com as conseqüências catastróficas de um ataque americano ao Irã.
O ex-embaixador do Reino Unido em Teerã Richard Dalton disse à BBC que um plano como esse poderia ter péssimas conseqüências, ao provavelmente incentivar o governo iraniano a desenvolver uma arma nuclear.
Leia mais
Entenda o caso do programa nuclear iraniano na ONU
Saiba mais sobre a crise nuclear com o Irã
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa nuclear iraniano
Leia o que já foi publicado sobre os EUA
BBC revela suposto plano de ataque dos EUA ao Irã
da BBC BrasilOs planos de contingência dos Estados Unidos para bombardear o Irã vão além de áreas nucleares conhecidas e incluem incursões aéreas na maior parte da infra-estrutura militar iraniana, afirmaram fontes diplomáticas à BBC.
Caso fosse ordenado, o suposto ataque americano teria como objetivo bases aéreas e navais iranianas, instalações de mísseis e centros de comando e controle.
Os Estados Unidos insistem que não estão planejando um ataque contra o Irã e que estão tentando persuadir Teerã a pôr fim ao seu programa de enriquecimento de urânio.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já determinou que, caso o Irã não suspenda o programa até 21 de fevereiro, irá enfrentar sanções econômicas.
No entanto, fontes diplomáticas ouvidas pela BBC disseram que, caso os esforços diplomáticos não tenham sucesso, altos oficiais do Comando Central americano na Flórida já escolheram seus alvos em território iraniano em um plano alternativo.
Essa lista inclui a usina de enriquecimento de urânio em Natanz, além de unidades em Isfahan, Arak e Bushehr.
Ataque
Segundo o correspondente de assuntos de segurança da BBC, Frank Gardner, qualquer confirmação de que o Irã estaria desenvolvendo uma arma nuclear poderia desencadear o ataque.
Os EUA afirmam que o programa nuclear iraniano tem o objetivo de desenvolver armas nucleares.
Teerã nega a acusação e diz que seu programa tem fins pacíficos.
De acordo com Gardner, um ataque de grandes proporções às forças americanas no Iraque também poderia provocar um ataque dos Estados Unidos ao Irã, caso fosse comprovado o envolvimento de Teerã.
Neste mês, funcionários americanos afirmaram ter evidências de que o Irã estava fornecendo armas a grupos rebeldes xiitas no Iraque.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que essas acusações eram "desculpas para estender a permanência" das forças americanas no Iraque.
Analistas do Oriente Médio expressaram recentemente sua preocupação com as conseqüências catastróficas de um ataque americano ao Irã.
O ex-embaixador do Reino Unido em Teerã Richard Dalton disse à BBC que um plano como esse poderia ter péssimas conseqüências, ao provavelmente incentivar o governo iraniano a desenvolver uma arma nuclear.
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