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19/03/2007 - 10h25

Complô induziu suicídio de Marilyn Monroe, diz jornal

da BBC Brasil

A atriz Marilyn Monroe pode ter sido vítima de uma complô para levar a seu suicídio, de acordo com um relatório do FBI, a polícia federal americana, segundo o jornal britânico "The Independent". Marilyn Monroe foi encontrada morta, em sua cama, no dia 5 de agosto de 1962. O caso foi classificado como suicídio.

Segundo o relatório, Marilyn teria sido convencida por pessoas próximas de que, após consumir uma quantidade elevada de barbitúricos, seria encontrada a tempo e salva com uma lavagem estomacal. A tentativa de suicídio seria então usada para atrair a simpatia do público.

O "Independent" diz que o documento foi descoberto pelo diretor de cinema australiano Philippe Mora. Apesar de ter sido classificado como secreto em 1964, quando foi recebido pelo FBI, o relatório pode agora ser acessado sob as leis americanas de liberdade de informação.

Segundo o jornal britânico, o relatório diz que a conspiração teria o objetivo de impedir que a atriz tornasse público seu romance com Robert (Bobby) Kennedy, irmão do então presidente John F. Kennedy, com quem Marilyn também teria tido um caso.

Desde a morte da atriz, teorias da conspiração vêm sugerindo que ela foi assassinada por causa de seu envolvimento com os Kennedy.

O relatório, segundo o jornal, diz que Marilyn estava ameaçando revelar o romance com Bobby depois que percebeu que ele não iria largar a esposa e se casar com ela, como havia prometido.

Conspiração

As informações de Mora e do "Independent" são de que o relatório do FBI foi compilado por um "ex-agente especial", cujo nome foi apagado do documento. O agente diz no relatório que não pode verificar a veracidade das informações.

Entre as pessoas que teriam envolvimento com a conspiração para matar Marilyn estava o ator Peter Lawford, casado com a irmã dos Kennedy, Patricia. Ele teria telefonado para Bobby Kennedy na noite da morte da atriz para "saber se ela já tinha mesmo morrido".

Também teriam participado do plano o psiquiatra da atriz, Ralph Greenson, a empregada, Eunice Murray e a secretária e assessora de imprensa, Pat Newcomb.

"Marilyn esperava ter seu estômago lavado e então receber simpatia por sua tentativa de suicídio. O psiquiatra não veio vê-la até depois que já se sabia que ela estava morta", diz o relatório.

O psiquiatra teria receitado a Marilyn 60 pílulas do barbitúrico Seconal, "o que era incomum, especialmente porque ela a atendia com freqüência".

"No dia da morte, a empregada colocou a embalagem com as pílulas na mesa de cabeceira. Há relatos de que a empregada e a secretária pessoal e assessora de Marylin, Pat Newcomb, estavam cooperando no plano para induzir o suicídio."

Todos os envolvidos no suposto plano já morreram.

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