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20/03/2007
-
22h55
da BBC, de Varsóvia
O Tribunal Europeu para Direitos Humanos determinou o pagamento de US$ 33 mil em indenização para uma mulher polonesa que teve recusado pedido para se submeter a um aborto.
A visão de Alicja Tysiac, 35, piorou drasticamente depois que ela teve o terceiro filho, despertando o temor de ficar cega.
Tysiac não foi autorizada a interromper a gestação apesar de haver sido alertada de que mais um bebê poderia comprometer sua habilidade para enxergar.
A influência da Igreja Católica é muito grande na Polônia, e o aborto só é permitido no país quando mãe ou feto correm risco de vida.
O tribunal, em Estrasburgo, decidiu que os direitos de Tysiac foram violados quando ela não pode se submeter a um aborto por motivo de saúde.
Leis rigorosas
Quando Alicja Tysiac ficou grávida, em fevereiro de 2000, três oftalmologistas disseram que mais um filho prejudicaria gravemente sua visão.
Mas nem os especialistas, nem o clínico geral que a atendia autorizaram o aborto.
Depois de dar à luz, Tysiac sofreu uma hemorragia na retina e teve receio de ficar cega. Agora a polonesa usa óculos com lentes grossas e não consegue enxergar objetos a uma distância de mais de 1,5 metro.
Como deficiente visual, Tysiac luta para criar três filhos com uma pensão do Estado.
A decisão do tribunal não vai afetar as rigorosas leis contra o aborto na Polônia, que alguns políticos de direita querem tornar ainda mais duras. Mas o caso revela as dificuldades das mulheres polonesas em conseguir fazer aborto dentro da lei.
Grupos de defesa dos direitos das mulheres polonesas estimam que são realizados apenas 200 abortos legais por ano no país.
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Tribunal indeniza polonesa que não foi autorizada a abortar
ADAM EASTONda BBC, de Varsóvia
O Tribunal Europeu para Direitos Humanos determinou o pagamento de US$ 33 mil em indenização para uma mulher polonesa que teve recusado pedido para se submeter a um aborto.
A visão de Alicja Tysiac, 35, piorou drasticamente depois que ela teve o terceiro filho, despertando o temor de ficar cega.
Tysiac não foi autorizada a interromper a gestação apesar de haver sido alertada de que mais um bebê poderia comprometer sua habilidade para enxergar.
A influência da Igreja Católica é muito grande na Polônia, e o aborto só é permitido no país quando mãe ou feto correm risco de vida.
O tribunal, em Estrasburgo, decidiu que os direitos de Tysiac foram violados quando ela não pode se submeter a um aborto por motivo de saúde.
Leis rigorosas
Quando Alicja Tysiac ficou grávida, em fevereiro de 2000, três oftalmologistas disseram que mais um filho prejudicaria gravemente sua visão.
Mas nem os especialistas, nem o clínico geral que a atendia autorizaram o aborto.
Depois de dar à luz, Tysiac sofreu uma hemorragia na retina e teve receio de ficar cega. Agora a polonesa usa óculos com lentes grossas e não consegue enxergar objetos a uma distância de mais de 1,5 metro.
Como deficiente visual, Tysiac luta para criar três filhos com uma pensão do Estado.
A decisão do tribunal não vai afetar as rigorosas leis contra o aborto na Polônia, que alguns políticos de direita querem tornar ainda mais duras. Mas o caso revela as dificuldades das mulheres polonesas em conseguir fazer aborto dentro da lei.
Grupos de defesa dos direitos das mulheres polonesas estimam que são realizados apenas 200 abortos legais por ano no país.
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