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07/04/2007
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10h32
Quatro dos oito candidatos nas eleições presidenciais de Timor Leste, marcadas para segunda-feira, acusam o partido da situação, Fretilin, de intimidar a oposição e manipular a campanha eleitoral, encerrada três dias antes das votações.
Ao longo dos últimos meses, pelo menos 30 pessoas ficaram feridas em conflitos envolvendo as diferentes facções políticas do país.
Esta será a segunda eleição em Timor Leste desde que o país saiu do domínio indonésio, em 2002.
Para o correspondente da BBC em Timor Leste, Jonathan Head, as eleições deste ano são "muito diferentes da de cinco anos atrás".
"Naquela época, o vencedor incontestável foi Xanana Gusmão, guerrilheiro da resistência timorense que liderou a luta contra a ocupação da Indonésia. Ele está deixando o cargo e apóia o primeiro-ministro, José Ramos Horta, para sua sucessão", contou o correspondente.
"Horta já recebeu um prêmio Nobel da Paz dez anos atrás por seu papel no movimento de independência, e está em primeiro lugar na disputa."
"Mas mesmo suas qualidades comprovadas de diplomacia e liderança podem não ser suficientes para superar os problemas crônicos que este país enfrenta: alto desemprego, inimizades históricas agudas (entre as facções políticas) e uma percepção generalizada de que quase não houve progressos desde que Timor se separou da Indonésia."
Em abril e maio do ano passado, o país viveu uma crise marcada por conflitos armados entre facções rivais da polícia e do Exército que obrigou 100 mil pessoas a deixarem suas casas.
Uma missão de paz liderada pela Austrália tem conseguido manter a situação sob controle, mas sem apaziguar definitivamente a situação.
Segundo o correspondente, "pouco melhorou (na capital) Dili, onde milhares de pessoas ainda vivem em campos miseráveis em torno da cidade".
Para ele, "realizar eleições justas nessas condições é um grande desafio".
Ex-colônia portuguesa, o Timor Leste se tornou independente da Indonésia em 2002, após 25 anos de ocupação que reprimiu a oposição política e deixou mais de 100 mil mortos.
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Governo é acusado de manipular campanha eleitoral no Timor
da BBCQuatro dos oito candidatos nas eleições presidenciais de Timor Leste, marcadas para segunda-feira, acusam o partido da situação, Fretilin, de intimidar a oposição e manipular a campanha eleitoral, encerrada três dias antes das votações.
Ao longo dos últimos meses, pelo menos 30 pessoas ficaram feridas em conflitos envolvendo as diferentes facções políticas do país.
Esta será a segunda eleição em Timor Leste desde que o país saiu do domínio indonésio, em 2002.
Para o correspondente da BBC em Timor Leste, Jonathan Head, as eleições deste ano são "muito diferentes da de cinco anos atrás".
"Naquela época, o vencedor incontestável foi Xanana Gusmão, guerrilheiro da resistência timorense que liderou a luta contra a ocupação da Indonésia. Ele está deixando o cargo e apóia o primeiro-ministro, José Ramos Horta, para sua sucessão", contou o correspondente.
"Horta já recebeu um prêmio Nobel da Paz dez anos atrás por seu papel no movimento de independência, e está em primeiro lugar na disputa."
"Mas mesmo suas qualidades comprovadas de diplomacia e liderança podem não ser suficientes para superar os problemas crônicos que este país enfrenta: alto desemprego, inimizades históricas agudas (entre as facções políticas) e uma percepção generalizada de que quase não houve progressos desde que Timor se separou da Indonésia."
Em abril e maio do ano passado, o país viveu uma crise marcada por conflitos armados entre facções rivais da polícia e do Exército que obrigou 100 mil pessoas a deixarem suas casas.
Uma missão de paz liderada pela Austrália tem conseguido manter a situação sob controle, mas sem apaziguar definitivamente a situação.
Segundo o correspondente, "pouco melhorou (na capital) Dili, onde milhares de pessoas ainda vivem em campos miseráveis em torno da cidade".
Para ele, "realizar eleições justas nessas condições é um grande desafio".
Ex-colônia portuguesa, o Timor Leste se tornou independente da Indonésia em 2002, após 25 anos de ocupação que reprimiu a oposição política e deixou mais de 100 mil mortos.
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