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29/05/2007 - 12h13

Renan diz não ver problema em conversar com investigado pela Polícia Federal

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje por meio de assessores que não vê nenhum problema em ter conversado por telefone com Flavio Pin, superintendente da Caixa Econômica Federal preso na Operação Navalha da Polícia Federal.

Reportagem publicada hoje pela Folha afirma que a PF identificou a voz do presidente do Senado numa interceptação telefônica realizada durante a operação. É a primeira vez que Renan aparece diretamente em um grampo da Navalha.

Na gravação do dia 23 de maço deste ano, o senador diz a Flávio Pin que conversou com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e que iria falar também com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre um empenho (liberação de recursos da União) para Maceió (AL). Não fica claro, no entanto, sobre qual obra eles conversavam.

Renan disse, segundo assessores, que vai manter o seu trabalho em defesa dos interesses de Alagoas --o que inclui a liberação de recursos para o Estado.

No discurso de defesa feito ontem no plenário do Senado, Renan disse que vai defender os interesses de Alagoas até o final de seu mandato. "Vou, até os últimos dias do meu mandato, trabalhar por novos investimentos para o meu Estado. Não vou omitir-me como senador por Alagoas. É minha obrigação para com o Estado que tenho a honra de representar neste Senado Federal. Não adianta. Não me intimidarei. Trabalhar para obter investimentos públicos ou privados para o desenvolvimento econômico e social é dever intransferível de todo Parlamentar no Brasil e no mundo."

Por meio de seu advogado, Adelino Tucunduva Júnior, Pin confirmou que conversou diversas vezes com o senador sobre obras financiadas pelo governo federal em Alagoas. Ressaltou, contudo, que eram assuntos de natureza técnica, especificamente por dever de ofício. Pin estava entre os 48 presos pela PF na Operação Navalha, mas foi solto na semana passada.

 

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